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Agências e Operadoras / Turismo em Dados

Agências de viagens filiadas à Abav faturam mais de R$ 19 bilhões em 2021

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional

As agências filiadas à Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav Nacional) fecharam 2021 com faturamento de R$ 19,261 bilhões, com uma recuperação de 37,6% sobre os resultados de 2020. Os dados são de uma pesquisa aplicada no mês de abril com 2.176 agências, que apontou, na distribuição da demanda ao longo de 2021, e do primeiro trimestre de 2022, que as viagens domésticas seguem liderando a retomada do turismo.

Para 39,1% dos respondentes, as viagens domésticas representaram 60% das vendas, ante 40% das internacionais, e para 29,2% desse mesmo universo o nacional dominou em 100% a movimentação.

O Nordeste foi líder de vendas em 2021, tendo como principais destinos Fortaleza, Maceió, Natal, Recife, Porto de Galinhas e Fernando de Noronha. Gramado, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia também foram destacados na pesquisa. Já no 1T22, os mais citados foram São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Gramado, Fortaleza, Maceió, Porto de Galinhas e Salvador.

Na análise individual dos negócios, mais de 40% dos empresários indicaram faturamento superior a 50% nestes primeiros meses de 2022. “O avanço da vacinação e o abrandamento das restrições justificam nosso otimismo para os próximos meses. Tivemos feriados prolongados seguidos, com bons níveis de movimentação, e a procura para as férias de julho deve aquecer a partir da segunda quinzena de maio”, afirma a presidente da Abav Nacional, Magda Nassar.

Internacional

Segundo a Abav, a média, que já foi mais desproporcional no período crítico da pandemia, demonstra que a reabertura gradativa das fronteiras e a flexibilização dos protocolos sanitários já estimularam a recuperação do internacional, e há projeções otimistas para a temporada de julho, em especial para os destinos de neve da América do Sul, e os parques temáticos nos Estados Unidos.

Entre os destinos internacionais mais procurados no ano passado, Portugal, França, Itália, Espanha e Grécia, na Europa, Estados Unidos, Argentina, Chile e o Caribe foram os mais apontados na pesquisa, resultado que se manteve muito semelhante à demanda dos três primeiros meses do ano, acrescido do México.

A pesquisa revelou, ainda, que os três principais fatores que motivaram remarcações, cancelamentos ou alterações no destino original da viagem foram as variantes do coronavírus (81,6%), as postergações da temporada de cruzeiros marítimos (33,1%) e a guerra entre Rússia e Ucrânia (29,3%).

 

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