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CEO do Hurb, João Ricardo Mendes falou em vídeo sobre as questões que giram em torno da empresa (Reprodução YouTube)
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o CEO do Hurb, João Ricardo Mendes, avaliou a situação atual da empresa e afirmou que foram feitos acordos – que estão em fase ‘quase final’ – com os principais fornecedores. Enfatizou que a negociação com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) é crucial, além do apoio da banca da Fundação Getúlio Vargas, para uma resolução na raiz do problema, para que assim os clientes sejam ressarcidos.
Segundo João Ricardo, foi desenhado uma mediação coletiva e estruturada pelo TJ-RJ junto com a Senacon para que eles possam continuar operando. Em suas palavras: “A gente tá operando mais do que nunca”, o que consequentemente gera caixa para a empresa.
“É impossível você fazer algo pela primeira vez e não cometer um erro. Então, em 13 anos, a gente cometeu alguns erros. Esse não foi o primeiro. Esse foi um erro midiático”, completou o CEO.
Mais de 100 mil ações na Justiça
O posicionamento veio após uma matéria do Fantástico, na TV Globo, revelar que o Hurb, antigo Hotel Urbano, acumula milhares de processos na justiça por não honrar a venda de pacotes de viagens a mais de 100 mil clientes brasileiros.
Problemas que até hoje seguem, aparentemente, sem solução. Nem com ordem da Justiça. A ordem de penhora dos bens da empresa foi a única maneira de fazer com que o Hurb pagasse algumas das condenações. Algumas. Outras 400 ações, que representavam quase R$ 4 milhões em indenizações, precisaram ser encerradas a pedido do Segundo Juizado Especial Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, já que a empresa não honrava seu compromisso judicial.
Caso que chegou até a Secretaria Nacional do Consumidor. O órgão do Ministério da Justiça relatou estar em negociação com a empresa a partir desse termo de ajustamento de conduta, através de uma ferramenta onde os consumidores podem então se cadastrar, fazer as suas escolhas de forma de reembolso, de remarcação, seja por um voucher ou pelo próprio retorno econômico financeiro. Segundo o órgão, não há como garantir que todos vão receber, mas que tenham satisfação.
Clique aqui e leia a nota oficial enviada pelo Hurb ao M&E.
