Uma grande empresa do setor de viagens corporativas, com sede fora do eixo Rio-São Paulo, entrou em tratativas no início deste mês para analisar os números e concluir uma possível aquisição do Grupo Flytour. Conforme apurado pelo MERCADO & EVENTOS, um dos entraves, no entanto, poderia ser o tamanho das dívidas, acumuladas principalmente durante a pandemia.
Fundada por Eloi D’Avila de Oliveira, a companhia sofreu com a paralisação do setor. Segundo o jornal Estadão, que publicou a informação da possível venda na manhã desta sexta-feira (9), ainda há discussões se uma eventual aquisição aconteceria de maneira integral ou de apenas algumas partes da empresa.
Em setembro de 2020, o fundador Eloi retomou a gestão da Flytour Viagens. Na época, o texto, assinado por ele, reiterou o trabalho e dedicação para “atender todas as necessidades de todos para garantir a continuidade desse negócio”.
Outro tema que agitou o mercado, ainda em 2020, e que circulava em grupos de agentes de viagens, era de que haveria um pedido de falência da operadora, cuja razão social é Best Option Viagens e Turismo. Não se tratava, no entanto, de um pedido feito pela Flytour e sim um resort, cuja razão social é Fibra Olímpia Administração e Participações, que estava pedindo falência e citou a Flytour por ter valores futuros a receber da operadora.
Em novembro de 2020, a Flytour completou 46 anos. De acordo com o comunicado enviado pela empresa, “uma história de mais de quatro décadas e meia nascida da ideia de um jovem Eloi que, ao lado de cada colaborador, escreveu inúmeras páginas de conquistas e vitórias”. Nesses 46 anos, a Flytour se consolidou entre as principais TMCs do Brasil, agregando uma série de empresas, entre elas a Flytour Consolidadora e a Flytour Viagens, operadora do grupo.