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Agências e Operadoras

Hurb lidera queixas no Procon e mantém baixo índice de solução; setor de turismo é um dos mais reclamados

Hurb

OTA ficou atrás apenas da marca de roupas Yeesco e da Enel (Divulgação/Hurb)

O Hurb (antigo Hotel Urbano) voltou a figurar entre as empresas mais reclamadas pelos consumidores, ocupando a terceira posição no ranking de queixas do Procon de 2024. O relatório, divulgado na última sexta-feira (14), revela que a OTA recebeu 7.467 reclamações ao longo do último ano, mas solucionou apenas 0,2% dos casos.

O principal motivo das queixas continua sendo o cancelamento de pacotes de viagem e reservas de hotéis sem a devida compensação aos consumidores. Desde 2023, o Hurb enfrenta uma crise de credibilidade, com inúmeros relatos de clientes que compraram pacotes promocionais e, posteriormente, não conseguiram usufruir dos serviços adquiridos. A insatisfação com a plataforma se reflete no Procon, que vem mediando reclamações e cobrando respostas da empresa.

O índice de solução de apenas 0,2% reforça a insatisfação generalizada dos consumidores, que enfrentam dificuldades para obter reembolsos ou até mesmo informações sobre suas compras. Esse cenário coloca o Hurb em uma posição preocupante no mercado de turismo, setor que já enfrenta desafios após a pandemia e a crescente judicialização de disputas entre clientes e empresas.

Setor de turismo entre os mais reclamados

De acordo com o Procon, os serviços privados de turismo, educação, transporte e companhias aéreas responderam por 23,8% das reclamações registradas em 2024, ficando atrás apenas do setor de venda de produtos diversos (33,4%). Já os serviços essenciais regulados, como distribuição de energia elétrica e telecomunicações, somaram 9,6% das queixas.

Diante do crescente número de reclamações contra o Hurb, especialistas recomendam que consumidores pesquisem a reputação das empresas antes de contratar serviços, além de ficarem atentos a promoções que podem esconder cláusulas restritivas ou dificuldades na remarcação de viagens. Órgãos de defesa do consumidor reforçam que quem se sentir lesado deve formalizar reclamações no Procon e, se necessário, recorrer ao Judiciário para garantir seus direitos.

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