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Hurb tem até esta segunda (8) para comprovar que tem condições financeiras para honrar viagens

Hurb novo nome do Hotel Urbano Hurb tem até esta segunda (8) para comprovar que tem condições financeiras para honrar viagens

Questionado pelo M&E, o Hutb afirmou que não comenta processos e/ou ações em andamento (Divulgação)

O Hurb tem até o fim desta segunda-feira (8) para comprovar que tem condições financeiras para honrar viagens à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O órgão determinou a abertura de um processo administrativo sancionador contra a empresa por “desrespeito aos direitos dos consumidores que compraram pacotes de viagens com a plataforma”, no último dia 24 de abril.

Questionado pelo M&E, o Hurb afirmou que não comenta processos e/ou ações em andamento. Entretanto, afirmou que está a disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos (veja a nota na íntegra abaixo). Segundo o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, a situação dos clientes da empresa é “inaceitável” e o processo é uma medida importante para coibir práticas abusivas no mercado de turismo.

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“O Hurb, empresa brasileira que está no mercado há mais de 12 anos, sempre prezou pela transparência com os seus viajantes e, como é de conhecimento de todos, coloca o cliente em primeiro lugar. Somos uma empresa feita de pessoas para pessoas. Somos a única companhia do setor que se responsabiliza integralmente pela jornada dos nossos clientes: desde a procura por um destino até a realização da viagem e o retorno para casa. Referente à abertura de processo administrativo contra o Hurb divulgado pela Senacon e seus desdobramentos, a empresa informa que, por questões legais, não comenta processos e/ou ações em andamento. Entretanto, afirma que está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos”, disse em nota.

A decisão da Senacon veio após o aumento do número de reclamações recebidas em todo o Brasil. Apenas nos três primeiros meses de 2023, foram mais de 7 mil, contra 12 mil reclamações em todo o ano de 2022. Além disso, o índice de solução das demandas na plataforma consumidor.gov caiu de 64% (2022) para 50% (2023). Tudo isso porque a empresa estaria enfrentando dificuldades para honrar os contratos fechados desde o início da pandemia.

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