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Turismo perde 50 mil empresas e mais de 480 mil empregos até agosto, diz CNC

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O número representa mais de 16% dos estabelecimentos turísticos em todo o Brasil

Mais de 49,9 mil mil empresas de Turismo fecharam as portas e 481,3 mil empregos formais foram extintos, no período de março a agosto deste ano, por conta da pandemia de Covid-19. O número representa mais de 16,7% dos estabelecimentos turísticos em todo o Brasil, especialmente bares e restaurantes (39,5 mil pontos), hotéis, pousadas e similares (5,4 mil), transporte rodoviário (1,7 mil), agências de viagens, serviços de transportes, cultura e lazer.

Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ainda de acordo com o estudo, todos os estados perderam empresas turísticas, com destaque para São Paulo (redução de 15,2 mil estabelecimentos), Minas Gerais (5,4 mil), Rio de Janeiro (4,5 mil) e Paraná (3,8 mil).

A crise provocada pelo novo coronavírus fez com que o Turismo perdesse 49,9 mil estabelecimentos – com vínculos empregatícios – entre março e agosto deste ano, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC). O saldo negativo no período equivale a 16,7% do número de unidades ofertantes de serviços turístico verificado antes da pandemia.

O surto de covid-19 afetou estabelecimentos de todos os portes, mas os que mais sofreram perdas foram os micro (-29,2 mil) e pequenos (-19,1 mil) negócios. Regionalmente, todas as unidades da Federação registraram redução do número de unidades ofertantes de serviços turísticos, com maior incidência em São Paulo (-15,2 mil), Minas Gerais (-5,4 mil), Rio de Janeiro (-4,5 mil) e Paraná (-3,8 mil).

Menos emprego

Com menos estabelecimentos com vínculos empregatícios, o Turismo também sofreu em relação à empregabilidade. Em seis meses de pandemia, foram eliminados 481,3 mil postos formais de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os segmentos de agências de viagens (-26,1% ou -18,5 mil) e de hotéis, pousadas e similares (-23,4% ou -79,9 mil) registraram os cortes mais intensos.

A CNC calcula que, em sete meses (de março a setembro), o Turismo no Brasil perdeu R$ 207,85 bilhões. “Mesmo com as perdas ligeiramente menos intensas nos últimos meses, o setor explorou apenas 26% do seu potencial de geração de receitas durante o período”, destaca Bentes.

O faturamento do Turismo apresentou queda de 56,7%, até julho, em relação à média verificada no primeiro bimestre. Os números referentes ao volume de receitas evidenciam que o setor tem sido o mais afetado pela queda do nível de atividade ao longo da pandemia, sobretudo quando comparado ao volume de vendas do comércio varejista (-1,6%), da produção industrial (-5,6%) e do setor de serviços como um todo (-13%).

Diretor da CNC responsável pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da entidade, Alexandre Sampaio destaca que as ações desenvolvidas pelo governo foram essenciais para mitigar os efeitos da pandemia. “Os números poderiam ter sido ainda maiores não fossem as iniciativas do Poder Público. O Turismo foi um dos primeiros ramos a sentir os efeitos da recessão e será um dos últimos a se recuperar”, afirma Sampaio.

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