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Agências e Operadoras / Política

WTTC cobra UE e Reino Unido por flexibilização das regras de reembolso

Gloria Guevara, presidente do WTTC

Gloria Guevara, presidente do WTTC

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (3), a presidente e CEO do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Gloria Guevara, cobrou as autoridades da União Europeia (UE) e do Reino Unido por uma flexibilização nas regras de reembolsos dos consumidores para dar alívio financeiro às empresas do setor de viagens e turismo.

Gloria destacou que esta medida é vital para reduzir a situação prejudicial que a maioria das operadoras de turismo e agentes de viagens, on-line e off-line, estão enfrentando devido ao impacto da pandemia de Covid-19. “Esta medida deve ser implementada imediatamente e ajudar a aliviar a pressão financeira já esmagadora sobre as organizações de Viagens e Turismo e salvar os milhões de meios de subsistência que dependem delas”, afirmou.

Pesquisas realizadas pelo WTTC mostram que 75 milhões de empregos em viagens e turismo estão em risco global devido à pandemia do COVID-19, com pelo menos 6,4 milhões de perdas em toda a UE e um milhão no Reino Unido.

O WTTC destaca quea proteção do consumidor não será afetada, mas os agentes de viagens e os operadores turísticos terão mais tempo para reembolsar os clientes que optarem por cancelar as reservas existentes.

“O atual cronograma de 14 dias para reembolsos está colocando um fardo enorme para as empresas do setor de Viagens e Turismo e levará a grandes falências. Estes, por sua vez, levarão a mais reclamações dos consumidores sobre empresas de cartão de crédito e, finalmente, esquemas vinculados pelo governo”, afirma o WTTC.

BRASIL DARÁ UM ANO PARA REEMBOLSO

O Brasil foi um dos países a flexibilizar as regras de reembolso. Após estabelecer prazo de doze meses para companhias aéreas reembolsarem clientes que tiveram voos cancelados, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio anunciou que a medida será estendida a outros segmentos do Turismo, durante pronunciamento realizado no Planalto na última quinta-feira (2).

Um medida provisória elaborada pelo MTur, que deve ser publicada nos próximos dias, prevê a isenção de reembolso imediato das empresas em caso de serviço não realizado por conta da pandemia. No entanto, a empresa fica obrigada a reembolsar integralmente ou entregar o serviço contratado num prazo máximo de até 12 meses após o fim da pandemia.

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