O corte fixado pelo governo de 35 milhões de passageiros por ano, no caso do Galeão, teve como objetivo atrair um grande operador aeroportuário. Na primeira rodada de concessão do setor, a experiência mínima exigida foi de cinco milhões, muito distante do fluxo atual de Guarulhos, por exemplo, que recebe 30 milhões de passageiros.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo, o presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Augusto Nardes, disse que a redução do nível de experiência mínima do operador vai permitir maior disputa no leilão. Mais de 100 empresas terão condições de entrar na licitação do Galeão e em torno de 60, em Confins, disse o ministro. Ainda segundo a matéria, ele, cabe agora ao governo avaliar a necessidade de adiar o leilão, a fim de permitir a formação de novos consórcios.