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Aviação

​Galeão e Santos Dumont passam por transformações para as Olimpíadas

Eliseu Padilha

Eliseu Padilha


O aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão será referência do Brasil para turistas e delegações brasileiras e estrangeiras durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. Dessa forma, o consórcio que administra o aeroporto tem acelerado o andamento das obras para deixar o terminal preparado para o evento. As principais transformações incluem a construção do Píer Sul e a conclusão do Terminal 2, o que ampliará o número de pousos e decolagens, pontes de embarque e maior agilidade no processamento de passageiros.

O novo píer, onde serão erguidas 26 novas pontes de embarque, tem conclusão prevista para abril de 2016. Além disso, 500 mil metros quadrados serão dedicados ao estacionamento de aeronaves, com 47 novas posições. Após as obras, o Galeão terá 64 pontes de embarque e 97 posições de estacionamento de aviões. O aeroporto também ganhará mais 68 balcões de check-in, que se somarão aos atuais 227. Em relação ao estacionamento, haverá quatro novos andares no edifício-garagem, com mais 2.700 vagas. Atualmente, são 4.284.

“Temos o privilégio de dizer que temos um processo bem-sucedido de concessão aeroportuária. A experiência da Copa do Mundo foi muito satisfatória. Estamos nos preparando para que as Olimpíadas sejam inesquecíveis, com segurança, conforto e fazer com que o Brasil e os aeroportos brasileiros saiam consagrados do evento”, avalia o ministro da Aviação, Eliseu Padilha.

A Rio Galeão, concessionária responsável, desde agosto de 2014, pelo maior aeroporto do Rio de Janeiro, está investindo cerca de R$ 2 bilhões nas obras de infraestrutura e operação. Do total, R$ 1,1 bilhão são de um empréstimo feito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo é fazer com que o Galeão opere com capacidade de 37,5 milhões de passageiros por ano até as Olimpíadas.  Hoje, a movimentação é de 17, 3 milhões de pessoas por ano. O aeroporto, aliás, recebeu 30 novos estabelecimentos desde o segundo semestre do ano passado, o que fortaleceu ainda mais sua área comercial.

Nos seis primeiros meses de gestão da concessionária, o foco foi na melhoria dos serviços básicos, no investimento em padrões de segurança nos pátios e pistas e na reformulação do terminal de cargas. Hoje, 65% da receita do aeroporto vem de tarifas aeroportuárias e 35% de receitas comerciais.

A Rio Galeão também acertou com um grupo de hotelaria a construção de dois hotéis onde existia o antigo prédio da administração do aeroporto. O grupo investe R$ 100 milhões nas obras, que serão concluídas em 2017.

Santos Dumont – Intervenções para a melhoria das operações e aumento do conforto também estão sendo feitas no Aeroporto Santos Dumont, que tem capacidade atual de 9,9 milhões de passageiros por ano. A Infraero está investindo R$ 51,09 milhões em cinco ações. Os trabalhos foram divididos em dez fases – quatro foram executadas. A previsão do fim das obras é julho de 2015. O investimento é de R$ 36,19 milhões.

Entre essas obras está a conclusão do 2º pavimento de embarque, que tem investimento de R$ 9,6 milhões e que vai abrir espaço para 12 novos pontos comerciais na praça de alimentação. Os serviços incluem a instalação de piso em granito, acabamento, forro, instalações eletrônicas, hidrossanitárias, elétricas e de ar condicionado.

O sistema de refrigeração do terminal de passageiros terá investimento de R$ 5,3 milhões. Estão sendo aplicadas películas protetoras para reduzir o calor nos ambientes, com transparência e baixa refletividade. Será ampliada a capacidade do sistema, com mais uma unidade de resfriamento, trabalho que está em fase de conclusão. E a reforma das torres de resfriamento já foi finalizada. Os trabalhos estão 85% concluídos.   

“Serão 205 delegações, muitas culturas e línguas diferentes. Nos preocupamos, também, com a capacitação daqueles que irão trabalhar na competição e estamos fazendo uma projeção sobre que níveis de recursos humanos serão necessários para as Olimpíadas. Precisamos ter cuidado para receber os visitantes desde o aeroporto”, analisa Padilha.

Fonte: Secretaria Aviação Civil

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