Abear debate a qualidade do serviço prestado pelas companhias aéreas com Senacon

Abear e companhias aéreas em reunião com o Secretário Nacional do Consumidor e o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Senacon (Divulgação)

A presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro, juntamente com representantes das associadas Gol e Latam, mais Azul, se reuniu nesta quinta-feira (7) com o Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, e o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Senacon, Vitor Hugo do Amaral Ferreira, para debater a qualidade do serviço prestado pelas companhias aéreas. Também estiveram presentes representantes da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

“Com a participação das empresas aéreas, vemos que o assunto cresce e é importante para acompanharmos”, disse Damous durante a abertura da reunião. O secretário afirmou que nos próximos dias deve ser publicada uma portaria que cria um comitê da Senacon para debater a prestação de serviços no setor aéreo, com reuniões sazonais reunindo os players do setor, a fim de analisar os tipos de reclamações e soluções.

Já Jurema afirmou que “oss números de 2023 do Consumidor.gov mostram que, passados os anos de pandemia, estamos em constante melhoria no atendimento ao consumidor. Se analisarmos a quantidade de passageiros que transportamos nós temos, proporcionalmente, um número pequeno de casos. Mas entendemos que cada usuário deve ser tratado da melhor forma, por isso estamos sempre buscando a evolução desses indicadores”, disse.

Em 2023, até outubro, o índice de solução das companhias aéreas na plataforma é de 81,8%. Em 2022 o índice foi de 75,3%. O diretor de Relações Externas da Iata no Brasil, Marcelo Pedroso, destacou a importância do Consumidor.gov para o setor aéreo. “Hoje a plataforma é uma forte aliada das empresas aéreas para diminuir a judicialização. É possível com isso analisar os casos e resolver o problema na raiz, evitando o oneroso litígio, dando celeridade para o setor”, disse.