Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação / Política

Abear e Iata debatem o uso combustíveis sustentáveis na aviação brasileira

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) participaram de um seminário promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para debater o panorama e as perspectivas do uso de combustíveis sustentáveis na aviação ou SAF (Sustainable Aviation Fuels).

Redução vale pra aéreas que operarem sistema de hub em aeroportos do Rio de Janeiro ou que tiverem voos para o interior do estado (Divulgação)

Redução vale pra aéreas que operarem sistema de hub em aeroportos do Rio de Janeiro ou que tiverem voos para o interior do estado (Divulgação)

O painel “Os desafios para a descarbonização do setor aéreo e para a introdução do SAF (Sustainable Aviation Fuels) na matriz de transporte” contou com a presença de Jurema Monteiro, assessora de relações institucionais da Abear, e Marcelo Pedroso, diretor de Relações Externas da Iata, que apresentaram o impacto dos combustíveis nos custos das companhias aéreas e as projeções para o uso dos SAF no setor.

“Buscamos estar alinhados às demandas da sociedade e adotar com essa nova fonte de combustíveis, somada a outras iniciativas. Somos favoráveis à adoção da SAF no mundo todo e não é diferente aqui no Brasil. O SAF é necessário para atingir nossa meta de redução das emissões”, afirmou Jurema Monteiro, que ainda mencionou o trabalho junto ao Congresso Nacional no debate sobre do Projeto de Lei que discute a introdução de SAF no Brasil.

Já Marcelo Pedroso, da Iata, apresentou o que já foi feito e os desafios para alcançar a descarbonizarão do setor aéreo até 2050. “É uma meta ousada, mas viável, desde que consigamos fazer uma combinação de medidas. O modelo ideal é melhorar a eficiência operacional, que corresponde a uma pequena faixa de 3% das contribuições, seguir com medidas de melhoria tecnológica, que correspondem a 13%. Em torno de 19% dessa redução viria dos créditos de carbono e 65% das reduções viriam pelos combustíveis sustentáveis de aviação, o que é um esforço coletivo”, afirmou.

O modelo ideal é melhorar a eficiência operacional, que corresponde a uma pequena faixa de 3% das contribuições, seguir com medidas de melhoria tecnológica, que correspondem a 13%

Durante a abertura do evento, o Secretário Adjunto de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), João José da Nora Souto, destacou o trabalho realizado pelo órgão na criação políticas públicas para o desenvolvimento do BioQAV e a importância de que o Brasil se posicione com protagonismo neste processo.

“O esforço pela descarbonizarão abrange o desafio de introdução do SAF (Sustainable Aviation Fuels – Combustíveis de Aviação Sustentáveis) na nossa matriz energética. De modo que, nesse contexto de transição energética, estamos debatendo este importante tema neste seminário”, afirmou o secretário.

Receba nossas newsletters