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Aviação / Turismo em Dados

Número de pets embarcados em voos da Air Europa cresce 270% em relação ao pré-pandemia

Com proximidade das férias de fim de ano, a companhia aérea ressalta regras e documentações para viagens com animais nos aviões

Com proximidade das férias de fim de ano, a companhia aérea ressalta regras e documentações para viagens com animais nos aviões (Divulgação)

De acordo com a Air Europa, o ano de 2022 registra um aumento de 271% na quantidade de pets em aviões, se comparado a 2019 (período pré-pandemia). Até 25 de setembro deste ano, a companhia aérea recebeu 765 pets, o que gerou uma receita de mais de US$ 66 mil para a empresa. Em 2019, durante o ano todo, foram 206, com US$ 19,7 mil de vendas.

Nos voos da Air Europa é permitido que cada passageiro embarque com até cinco animais. Cada passageiro tem o direito de levar até três animais em um mesmo contentor ventilado nas cabines, sempre que forem da mesma raça e não ultrapassarem as medidas e o peso permitidos. O valor referente ao voo com os pets varia conforme o local de acomodação (cabine ou bagageiro), peso do animal e distância a ser percorrida.

Caso o animal seja alocado no bagageiro do avião, é importante que a caixa de transporte seja homologada e apropriada para as necessidades do pet, além de possuir uma porta metálica adequada para o transporte aéreo. O número máximo de animais permitidos em uma mesma caixa de transporte é de 2, desde que tenham o mesmo tamanho e não excedam 14 quilos. Se os pets forem da mesma ninhada e terem no máximo seis meses de idade, há a permissão de três bichinhos no mesmo recipiente.

“Alguns dos pets podem ir na cabine, acompanhando seus tutores, mas, dependendo da espécie, raça e peso dos bichinhos, eles serão acomodados no compartimento junto às bagagens. Para que não haja problemas é bom o tutor se planejar com antecedência e buscar os documentos necessários para o embarque”, explicou Gonzalo Romero, diretor da Air Europa no Brasil.

O diretor da Air Europa destaca ainda que, na cabine dos aviões, são permitidos cães, gatos, pequenas aves (exceto de rapina e de capoeira), peixes, tartarugas de aquário e alguns roedores, tais como hamsters, porquinhos-da-índia ou pequenos coelhos dentro da cabine. Voos de longa duração e embarque de animais para transporte junto a bagagem permitem apenas cães e gatos com mais de três meses de idade. A exceção, nesse caso, é para a classe business, onde não se pode transportar nenhum bichinho.

Documentos necessários

No País, os documentos utilizados para as viagens com os animais de estimação são o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos. Ambos são expedidos por Auditores Fiscais Federais Agropecuários das unidades de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), vinculadas à Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.

Para viajar internacionalmente com cães e gatos, é necessário que eles tenham um documento que ateste os históricos de saúde e atendam às exigências sanitárias do país de destino. Segundo o Vigiagro, anualmente são emitidos mais de 10 mil Certificados Veterinários Internacionais (CVIs) e a quantidade aumenta expressivamente em época de férias.

No Brasil, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os países mais procurados pelos tutores brasileiros no momento de buscar o CVI são os da Europa, como Portugal, Alemanha, Espanha, França e Itália, além do Panamá, na América Central.

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