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Aviação

Air France-KLM: bônus de CEO é incompatível com ajuda estatal, diz ministro holandês

Cortar o bônus do CEO Ben Smith. Essa é a condição imposta pelo ministro das Finanças da Holanda, Wopke Hoekstra,  para fornecer ajuda financeira ao grupo Air France-KLM. “Os bônus nestes tempos de crise são imprudentes e incompatíveis com o apoio financiado pelo dinheiro dos contribuintes”, disse Hoekstra ao jornal holandês De Telegraaf.

Benjamin-Smith

Ben Smith, CEO da Air France-KLM

Documentos divulgados na semana passada pela empresa apresentam uma mudança nos critérios de pagamento do bônus variável do executivo, incluindo sua capacidade de obter ajuda financeira às companhias aéreas do grupo.

De acordo com a agência Reuters, a Air France-KLM está negociando uma ajuda de US$ 10 bilhões de euros dos governos de França e Holanda. Deste montante, o  governo holandês deve subsidiar cerca de 2 bilhões de euros para a KLM.

A presidente do conselho do grupo Air France-KLM, Anne-Marie Couderc, disse aos senadores franceses na última quarta-feira (22) que as negociações sobre uma combinação de garantias estatais e empréstimos diretos à Air France deveriam ser concluídas “nos próximos dias”, enquanto um acordo sobre o apoio holandês à KLM levaria mais tempo.

Smith disse que reduzirá seu salário fixo e de bônus em 2020 proporcionalmente aos salários dos trabalhadores afetados por programas de demissão temporária.

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