Para descobrir o que aconteceu com o Boeing 737 MAX 9, após o incidente no voo 1282 da Alaska Airlines, em que o tampão da porta explodiu, a companhia aérea iniciou neste fim de semana inspeções preliminares em alguns dos seus aviões, acrescentando que poderão ser inspecionados até 20 unidades. A transportadora afirmou ainda que iria reforçar os seus próprios níveis de controle de qualidade na produção do avião. Foram iniciadas também revisões dos sistemas de qualidade e controle da produção da Boeing.
A aérea disse que teve uma conversa com o CEO e a equipe de liderança da Boeing no início da semana para discutir os seus planos de melhoria da qualidade, a fim de garantir a entrega de aviões da mais alta qualidade da linha de produção para a companhia. A companhia aérea também disse que a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) vai exigir mais dados à Boeing antes de aprovar as inspeções propostas e as instruções de manutenção utilizadas para realizar as inspeções finais.
A ideia é retomar com segurança as operações. Na última semana, a FAA prolongou indefinidamente a suspensão dos Boeing 737 MAX 9 para novas verificações de segurança e anunciou que vai reforçar a supervisão da própria Boeing.
No âmbito de uma supervisão mais rigorosa, a autoridade reguladora vai efetuar uma auditoria junto à linha de produção e aos fornecedores e ponderar a possibilidade de uma entidade independente assumir o controle da Boeing em certos aspectos da certificação da segurança dos novos aviões que a FAA atribuía anteriormente à própria fabricante.
Com informações da Reuters.