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Aviação / Política

Aprovação da parceria entre Boeing e Embraer pode só acontecer em junho

Embraer e Boeing

O CEO da Embraer, Francisco Gomes, afirmou que o negócio é prioridade mesmo em meio a pandemia do coronavírus (Covid-19)

A Embraer já espera um atraso maior do que o imaginado para conseguir a tão esperada aprovação da Comissão Europeia com relação a sua parceria com a Boeing, o que envolve a venda de 80% do segmento de aeronaves comerciais à fabricante norte-americana. Desde janeiro que ambas aguardam a aprovação da Comissão Europeia para avançarem com os trâmites da negociação. O CEO da Embraer, Francisco Gomes, afirmou que o negócio é prioridade mesmo em meio a pandemia do coronavírus (Covid-19), mas sabe que a aprovação pode demorar até o dia 23 de junho para de fato acontecer.

A aprovação já foi concedida pelo Brasil, Estados Unidos, China, Japão, África do Sul, Montenegro, Colômbia e Quênia. A Boeing e a Embraer mantém discussões com a Comissão Europeia desde o final de 2018. A parceria compreende duas joint ventures: uma composta pelas operações de aeronaves comerciais da Embraer e serviços associados (Boeing Brasil – Comercial), na qual a Boeing terá 80% de participação e a Embraer 20%; e outra para promover e desenvolver mercados para a aeronave de transporte multimissão C-390 Millennium, na qual a Embraer terá uma participação de 51% e a Boeing 49%.

Por outro lado, a Embraer segue negociando com clientes para mitigar os efeitos da pandemia que se concentraram quase que exclusivamente no adiamento de aeronaves, principalmente deste ano até 2021, como afirmou o diretor financeiro Antonio Carlos Garcia. “A Embraer ainda não teve nenhum cancelamento de pedidos; isso é importante para nós “, disse ele.

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