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Aviação / Turismo em Dados

Aviação brasileira tem pior resultado para um mês de março desde 2009

Azul, Gol e Latam

Pandemia de coronavírus reduziu a demanda em quase um terço

A demanda por viagens domésticas registrou uma queda de 32,84% em março, na comparação com o mesmo mês de 2019, fortemente impactada pelo início das medidas restritivas decorrentes da pandemia do coronavírus (Covid-19). Já a oferta caiu 24,58% na mesma comparação. Os resultados são os piores para a aviação brasileira um mês de março desde 2009 e foram divulgados nesta quinta-feira (23) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

O volume de passageiros transportados em voos domésticos recuou 35,46% em março, diante de igual período do ano passado. Ao todo, foram transportados 4,9 milhões de pessoas, a menor quantidade para um mês de março desde 2009. O total de decolagens registrou retração de 28,35%, para 47,1 mil, o pior resultado desde março de 2005. A taxa de ocupação  também registrou números negativos, baixando 8,86 p.p para 72,07%, resultado mais fraco desde março de 2013.

Abear - março

Azul é identificada como “outras empresas”, por não ser uma associada Abear.

Entre as três maiores companhias do país, a Azul foi a mais impactada pela pandemia, com um corte de 45,35% na oferta e 50,67% na demanda. Já a Gol registrou um corte de 20,13% na oferta e 27,13% na demanda. A Latam registrou os menores índices de queda, 6,88% na oferta e 19,42 na demanda. Com operações interrompidas, MAP e Voepass cairam 100% em oferta e demanda.

Internacional

A demanda por viagens aéreas internacionais entre as companhias aéreas nacionais recuou 45,38%, na comparação com o mesmo mês de 2019. Foi o menor volume de demanda para março desde 2010. A oferta de assentos diminuiu 34,42% – mais baixo patamar desde março de 2014. No total, foram transportados 438,7 mil passageiros, uma queda de 45,22%, a menor quantidade desde março de 2010. A taxa de ocupação caiu 13,59 pontos percentuais para 67,79%, pior desempenho desde março de 2009.

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