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Aviação

Avianca questiona critérios para distribuição de novos slots em CGH

José Efromovich, presidente da Avianca

José Efromovich, presidente da Avianca


A resolução do Conselho de Aviação Civil que define os critérios para a redistribuição de novos slots no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi divulgada nesta quarta-feira (09/07). O número de slots para companhia será definido a partir de um cálculo que envolve participação de mercado nacional, participação de mercado regional e eficiência (pontualidade e regularidade). Na opinião da Avianca, empresa que detém cerca de 8,6% do mercado, isso prejudica o crescimento da companhia.

O presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, convocou uma coletiva de imprensa na sede da aérea, para mostrar a sua insatisfação. A resolução privilegia as chamadas “companhias entrantes”, que são aquelas que possuem menos de 12% dos slots atuais no aeroporto e que têm equipamentos com capacidade para mais de 90 passageiros. Com estes critérios, Gol e Tam não recebem novos espaços e nem as empresas menores.

Desta forma, sobrariam Azul, com 17,3% de market share, e Avianca, com 8,6%. “A ideia de redistribuição é excelente, mas discordamos dos critérios. A concentração em quem tem mais market share, não estimula a concorrência. O fato da eficiência ter o mesmo peso que a participação de mercado é totalmente injusto”, reclamou. “Não podemos concordar, pois isso limita e desestimula o nosso crescimento”, complementou.

Pelas projeções preliminares de Efromovich, a partir de agosto a Anac deve disponibilizar algo entre 15 e 25 novos slots por esses critérios. “Pelas nossas contas, a Azul recebe o dobro de slots que nós. Acredito que estamos sendo prejudicados com esta fórmula”, afirmou o executivo. Hoje a Avianca conta com 12 slots por semana em Congonhas.

A partir de outubro começam as medições para a redistribuição dos slots já existentes em 2015, desta vez com todas as companhias que atuam no aeroporto. Os critérios permanecem os mesmos, o que para Efromovich prejudica ainda mais ainda a companhia. “Vamos ao governo e vamos falar com quem for, pois tudo que investimos e projetamos terá que ser reavaliado. Se esses critérios mudarem, será melhor para o Brasil”, finalizou.

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