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Aviação / Turismo em Dados

Azul, Gol e Latam registram prejuízo de R$ 9,7 bilhões no 1° trimestre

John Rodgerson, Paulo Kakinoff e Jerome Cadier, presidentes da Azul, Gol e Latam Brasil

Em 2019, as empresas apuraram lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, correspondente a uma margem líquida positiva de 2,8%

Azul, Gol e Latam registraram um prejuízo líquido total de R$ 9,7 bilhões no 1º trimestre de 2020, o equivalente a uma margem líquida negativa de 90,8%. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que informou ainda que este é o maior prejuízo da aviação comercial brasileira desde o início da série histórica, em 2015, impactado pela desvalorização do real frente ao dólar, custos crescentes com combustível e pandemia da Covid-19.

Em 2019, as empresas apuraram lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, correspondente a uma margem líquida positiva de 2,8%, impulsionado pelos resultados positivos do 4º trimestre de 2019, que registrou lucro líquido de R$ 1,8 bilhão para as três empresas. Em relação às despesas operacionais das três empresas, o 1º trimestre de 2020 foi marcado pela redução dos gastos em 41,8%, saindo de R$ 1 bilhão, no mesmo período de 2019, para R$ 638 milhões.

Resultados por empresa

No consolidado das três empresas (Azul, Gol e Latam), o resultado financeiro acumulado no 1º trimestre de 2020 apresentou redução de 1.331,3%, registrando prejuízo de R$ 8,8 bilhões, ante R$ 613,5 milhões em igual período de 2019. Destaca-se que Azul e Gol obtiveram o pior resultado financeiro desde 2015, com prejuízo de 5,9 bilhões e 2,8 bilhões respectivamente.

O resultado financeiro das três empresas foi impactado principalmente por perdas cambiais e monetárias devido à desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, nos montantes de 5,2 bilhões para a Azul, 4,0 bilhões para a Gol e 4,5 bilhões para a Latam.

Em relação aos valores mantidos em caixa e equivalentes de caixa, a Azul encerrou o trimestre com R$ 472,7 milhões e a Gol manteve o montante de R$ 189,9 milhões. Já a Latam, manteve, ao final do trimestre, R$ 1,2 bilhão em caixa e equivalentes de caixa, o maior valor de toda a série histórica analisada.

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