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Aviação

Boeing desiste de parceria com Embraer: “não atendeu às condições necessárias”

Embraer e Boeing

Parceria estratégica planejada entre a Embraer e a Boeing compreenderia duas joint ventures

A Boeing acaba de anunciar a desistência de sua parceria com a brasileira Embraer. O Acordo Principal de Transação, que estabeleceria um novo nível de parceria estratégica com a criação de uma joint venture, envolvendo a aviação comercial da Embraer, além de outra JV que desenvolveria novos mercados parfa aeronaves C390 Millenium, foi devidamente rescindido. Sendo assim, chega ao fim a Boeing Brasil, criada justamente para a joint venture com a fabricante brasileira.

Em nota, a Boeing informou que exerceu seu direito de rescisão, nessa sexta-feira (24), pela Embraer “não ter sido capaz de atender às condições necessárias para a evolução da negociação”. A parceria planejada entre as duas fabricantes de aeronaves já tinha até recebido a aprovação incondicional de todas as autoridades reguladoras necessárias, com exceção apenas da Comissão Europeia.

“A Boeing trabalhou mais de dois anos para finalizar sua transação com a Embraer. Nos últimos meses, tivemos negociações produtivas, mas sem sucesso, a respeito de condições do contrato que não foram atendidas. Todos pretendíamos resolver estas pendências até a data da rescisão inicial, mas não o fizemos”, disse Marc Allen, presidente da Embraer Partnership & Group Operations. “É profundamente decepcionante. Mas chegamos a um ponto em que a negociação continuada não resolveria os problemas pendentes”, completou o executivo.

Apesar da rescisão, Boeing e a Embraer manterão seu Contrato de Equipe Principal existente, originalmente assinado em 2012 e ampliado em 2016, para comercializar e apoiar em conjunto as aeronaves militares C-390 Millennium.

O negócio

A parceria estratégica planejada entre a Embraer e a Boeing compreenderia duas joint ventures: uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais da Embraer e serviços associados (Boeing Brasil – Comercial), na qual a Boeing terá 80% de participação e a Embraer 20%; e outra joint venture para promover e desenvolver mercados para a aeronave de transporte multimissão C-390 Millennium (Boeing Embraer – Defesa), na qual a Embraer teria uma participação de 51% e a Boeing os 49% restantes.

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