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Aviação

Boeing liga o sinal amarelo e corta produção do B777 a partir de 2017

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Apesar do corte na produção, Boeing não pretende atrapalhar programa de desenvolvimento do B777X

Nem tudo estã tão de “vento em popa” para a fabricante Boeing. A norte-americana divulgou aos seus funcionários, nesta terça-feira (13), que decidiu frear a produção da família B777 já a partir do ano que vem. A ideia é que o número de novas aeronaves que deixem a fábrica da norte-americana caia de 8,3 para apenas sete aeronaves por mês já a partir de janeiro. A partir de agosto, outra redução: de sete para apenas cinco aeronaves por mês.

Para a VP de Desenvolvimento do Programa B777, Elizabeth Lund, o corte tem a ver diretamente com a velocidade das encomendas, que também caiu. A ordem de encomenda realizada pela Iran Air esta semana, que incluir 15 B777-300ERS e 15 B777X, foi recebida como uma ótima notícia para a Boeing, diz Elizabeth, mas não o suficiente para uma possível mudança de planos.

Obviamente, o corte na produção resultará na redução do número de empregados. “Enquanto o número exato de posições afetadas ainda não é determinada, faremos nosso melhor para reduzir o impacto”, disse. A executiva também está ciente de que a família triple-seven permanece como uma aeronave crucial para as operações das companhias consideradas de elite.

E vem mais empecilhos pelo caminho. Enquanto a Boeing corta a produção da família widebody, já planeja a construção do primeiro B777X já para 2017, a nova geração do triple-seven que promete entrar em serviço já em 2020. A companhia permanece confiante no futuro do programa, mas a ponte de produção do B777X agora parece mais tênue do que anteriormente divulgado.

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