América Latina e Caribe voltaram a superar os níveis pré-pandemia de tráfego aéreo de passageiros no último mês de maio. Foi a segunda vez no ano que a região conseguiu superar os número de 2020, com destaque para o Brasil que superou o número de passageiros domésticos do pré-pandemia pela primeira vez, com 7,3 milhões de pessoas transportadas (+3%). O mesmo vale para Argentina e Chile, que continuam com a tendência de crescimento, superando seus níveis de 2019.O crescimento é muito positivo para o Brasil, que pela primeira vez superou seus níveis pré-pandemia (+3%), porém teve uma recuperação lenta em comparação com outros países. No total, o Brasil transportou 7,3 milhões de passageiros (81% do tráfego total), tornando-se o mercado doméstico mais importante da região. O México estava 12% acima de seus níveis pré-pandêmicos. Já a Argentina superou os passageiros de 2019 em 9%, uma tendência que se observa desde janeiro.
“A aviação tem se mostrado um serviço essencial para a população. Prova disso é que alguns dos países com menor crescimento econômico foram os que mais transportaram passageiros, como é o caso do Brasil, México, Colômbia e Chile, onde México e Colômbia se recuperaram totalmente tanto no tráfego doméstico quanto no internacional”, disse José Ricardo Botelho, CEO da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).Ao todo, em maio de 2023, foram transportados 29,8 milhões de passageiros na América Latina e Caribe, o que representa alta de 1,8% em relação aos passageiros transportados no mesmo mês de 2019. Em abril, América Latina e Caribe retomaram a liderança que tinha até dezembro de 2022, como a região do mundo com maior recuperação. No entanto, em maio caiu para o segundo lugar,
enquanto o Oriente Médio superou seus níveis de 2019 em 3,2%.
Em maio de 2023, o Médio Oriente tornou-se a região com maior recuperação de demanda, superando 8% dos seus níveis de 2019. América Latina e Caribe ficaram em segundo lugar, atingindo exatamente 99%, com destaque para o México, que cresceu 12% em relação aos níveis de 2019, e a República Dominicana, com 15%. Brasil, Argentina e Chile ainda permaneceram abaixo dos níveis pré-pandêmicos de demanda, atingindo 84%, 78% e 77%, respectivamente.