e selecione
Adicionar à tela de início.
Loading ...
Em outubro e novembro, Azul operou 77% do número de decolagens do mesmo período do ano anterior
A Gol ter sido a primeira companhia do mundo a retomar as operações do B737 MAX, acabou chamando a atenção de veículos internacionais sobre o mercado brasileiro e uma retomada animadora da aviação doméstica. É o caso do conhecido FlightRadar24, portal que analisa o mercado diário global das aeronaves comerciais e que recentemente compilou dados da movimentação aérea no Brasil entre os meses de outubro e novembro
Neste período de dois meses, o portal contabilizou um total de 73.530 realizados a partir de aeroportos brasileiros, uma queda de 42% se comparado ao mesmo período do ano passado (126.945 partidas). Segundo o FlightRadar24, este recuo está cada vez mais tímido, já que apenas em novembro a queda foi de 37,5%, em comparação com o mesmo período de 2019.
“O tráfego doméstico no Brasil tem se saído muito melhor do que voos internacionais, como tem acontecido na maioria dos outros países. Mas o Brasil parece especialmente forte. Sem dúvida, o que dá um impulso adicional às viagens domésticas é o fato de que muitas cidades distantes no Brasil são de difícil acesso por outra modo que não aéreo. Veja a cidade amazônica de Altamira, por exemplo. Em 2019, a Azul operou 30 voos lá em outubro e novembro, enquanto em 2020, durante o mesmo período, realizou 58 voos”, destacou o portal.
Em termos de número total de decolagens, a Gol foi a que mais decolou em 2019 com 41.281 voos. Em 2020, a Azul assumiu a liderança entre as três grandes com 27.018 voos (Gol caiu para 21.950)
Nos meses de outubro e novembro, a Azul operou 77% do número de decolagens do mesmo período do ano anterior. A Gol voou com 53,2% e Latam com 48,3%. Já em termos de número total de decolagens, a Gol foi a que mais decolou em 2019 com 41.281 voos. Em 2020, a Azul assumiu a liderança entre as três grandes com 27.018 voos (Gol caiu para 21.950).
KLM operou 295 voos (em comparação com 396 no ano passado), mantendo 74,5% da programação pré-pandêmica e liderando entre as companhias internacionais
No mercado internacional, a TAP operou 1,3 mil partidas no Brasil entre outubro e novembro de 2019, enquanto no mesmo período deste ano fez cerca de 40% disso, com 515 voos. A American Airlines, por sua vez, segue operando apenas 25% do serviço que faziam no mesmo período do ano passado.
Já a Qatar Airways cortou muito menos voos do que a maioria no Brasil durante esse tempo, voando 214 vezes em outubro e novembro, ou 71% de sua programação de 2019. Já a KLM operou 295 voos (em comparação com 396 no ano passado), mantendo 74,5% da programação pré-pandêmica e liderando entre as companhias internacionais.
