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A atual projeção supera (e muito!) a perda de US$ 30 bilhões registrada durante a crise financeira em 2008 e 2009
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) projeta um prejuízo anual recorde de US$ 84,3 bilhões em 2020 de todas as companhias aéreas globais em conjunto. De acordo com a associação, o ano de 2020 ficará marcado como o pior da história da aviação e 2021 ainda sofrerá bastante as consequências da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O tráfego aéreo global de passageiros neste ano, por exemplo, deverá estar perto da metade do constatado em 2019.
A atual projeção supera (e muito!) a perda de US$ 30 bilhões registrada durante a crise financeira em 2008 e 2009 e encerra uma série de resultados positivos globais de dez anos seguidos. Em dezembro, antes mesmo da pandemia, a Iata previa que os lucros do setor chegariam a quase US$ 30 bilhões este ano. A perda prevista atualmente de US$ 84,3 bilhões praticamente anula os ganhos líquidos de US$ 91,3 bilhões que o setor registrou nos últimos três anos.
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Companhias de todas as regiões sofrerão. Enquanto a Iata espera uma melhoria acentuada na demanda de passageiros em 2021, embora ainda abaixo dos níveis de 2019, um ambiente difícil de custo e rendimento manterá as companhias aéreas no vermelho. O tráfego aéreo de passageiros deve crescer 55% em 2021 em relação a este ano, embora ainda permaneça 29% abaixo do nível de 2019, informou a Iata.
Fonte: FlightGlobal
