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Aviação

Conselho da Lufthansa não aprova exigência imposta pela UE para auxílio de € 9 bi

Planejamento prevê otimizar conexões, melhorar a pontualidade e focar no mercado asiático

O resgate governamental continua a ser apontado como a única solução para evitar a insolvência do grupo

O conselho de supervisão do Grupo Lufthansa não aprovou as condições impostas pela União Europeia para receber os 9 bilhões de euros em ajuda governamental. Na reunião, realizada nesta quarta-feira (27), a expectativa era pela aprovação acordo. No entanto, o conselho não concordou com um dos requisitos, que estabelecia que o grupo renunciasse permanentemente a slots nos aeroportos de Frankfurt e Munique, nos quais concentra dois terços das operações.

Conforme apurado pela agência Reuters, os termos discutidos com a Comissão Europeia incluíam a perda de 72 horários de pouso e decolagem usados por 12 das 300 aeronaves do grupo nos dois aeroportos. A intenção da Lufthansa era ceder os espaços, mas recuperá-los após o pagamento do empréstimo. A Comissão Europeia queria que o grupo aéreo abrisse mão dos slots permanentemente.

O resgate governamental continua a ser apontado como a única solução para evitar a insolvência do grupo, que já declarou a necessidade de ajuda financeira para “sobreviver”. A companhia afirmou que as negociações continuarão, mas que demandas da União Europeia levariam ao enfraquecimento de seus hubs e à redução da sua capacidade financeira.

O acordo

Do valor total, 5,7 bilhões de euros viriam por meio do Fundo de Estabilização Econômica (WSF – sigla em alemão), € 3 bilhões em empréstimos fornecidos por bancos privados e pelo KfW, banco estatal de desenvolvimento da Alemanha. O Fundo ainda adquirirá ações para formar uma participação acionária de 20% no Grupo Lufthansa, o que equivale a um investimento total de caixa de cerca de € 300 milhões, totalizando assim o montante de 9 bilhões de euros.

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