
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aplicou nova medida cautelar nesta sexta-feira (4) ao Aeroporto de Fernando de Noronha, restringindo o aumento da frequência de voos e impedindo operações simultâneas entre aeronaves comerciais e da aviação geral. A decisão foi motivada pela interrupção das obras de requalificação das áreas pavimentadas do aeroporto e comunicada ao operador aeroportuário, às companhias aéreas e ao governo de Pernambuco.
Desde março, quando as obras foram suspensas, eventos de segurança operacional no pátio levaram à interdição de posições de estacionamento. Isso comprometeu o uso por aeronaves da aviação geral e comercial, além de inviabilizar o retorno das operações com jatos, autorizado pela Anac em março, após revogação de cautelar anterior de 2022.
Com a nova medida, está congelada a quantidade de voos atualmente autorizados, e passam a valer limitações de peso das aeronaves, com a redução do parâmetro de resistência do pavimento divulgado em publicações aeronáuticas. A agência também restringiu as operações simultâneas durante os horários da aviação regular.
O objetivo da ação é preservar a continuidade dos voos comerciais para a ilha sem comprometer os níveis mínimos de segurança exigidos. A Anac informou que segue monitorando a situação e poderá adotar novas providências caso identifique riscos operacionais adicionais. A portaria com as restrições deverá ser publicada no Diário Oficial da União na próxima semana.