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Diretoria da Gol acerta valor da compra da Webjet

A Gol Linhas Aéreas deve anunciar na tarde desta sexta-feira (08/07), após o fechamento do mercado de ações, a aquisição da Webjet. Um comunicado aos acionistas acaba de ser divulgado. A companhia está negociando a compra de 100% da Webjet. Caso as negociações sejam concluídas hoje, a compra só vai ser confirmada após o fechamento do pregão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Os executivos das duas empresas estão reunidos neste momento e Constantino Oliveira Jr, presidente da Gol, conduz as negociações.

Segundo um dos executivos envolvidos no negócio, é “pouco provável” que a transação seja anunciada ainda nesta sexta-feira. Ainda não há qualquer documento para ser divulgado ao mercado. A transação ainda está sujeita à chamada due dilligence, uma espécie de auditoria na situação patrimonial e contábil da Webjet.

Devido aos rumores sobre a aquisição, as ações da Gol dispararam na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A ação preferencial da Gol pulou de uma alta de 1,57%, há pouco, para um avanço de 4,19%. Atualmente, a Gol é a segunda maior empresa do mercado doméstico, com cerca de 35% dos passageiros. O Grupo TAM, dono também da Pantanal, lidera com participação de aproximadamente de 44%.

De acordo com informações, o movimento da Gol também serve para evitar que grupos estrangeiros adquiram participação no mercado brasileiro. No ano passado, o grupo irlandês Ryan, proprietário da low cost Ryanair, prestava consultoria para a Webjet. Desde então, existem especulações sobre o interesse dos europeus na aquisição de ações da brasileira.

A companhia aérea da família Constantino adquiriu em 2007 a parte saudável da Varig, e, segundo as estatísticas de maio, tem 9% do mercado internacional a partir do Brasil. Ano passado, a família Constantino também adquiriu participação majoritária na Global Táxi Aéreo, empresa de fretamento de aeronaves executivas.

A Webjet é a quarta maior empresa do mercado doméstico, com participação de 5% e frota de 20 aeronaves Boeing 737-300 e tem posições em hubs estratégicos, como Guarulhos (SP) e Brasília (DF). A empresa já buscava parceiros e recuou, por conta da alta do preço dos combustíveis neste ano, de uma proposta de abertura de capital.

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