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A aquisição planejada de US$ 3,8 bilhões pela JetBlue da Spirit foi anunciada em julho passado (Divulgação)
A fusão entre a JetBlue e a Spirit Airlines pode não acontecer. Hoje, há duas agências governamentais norte-americanas trabalhando contra isso. O Departamento de Transportes dos Estados Unidos, por exemplo, negou, na última sexta-feira (24), um pedido de isenção da JetBlue e da Spirit para operar sob propriedade comum, citando o processo antitruste do Departamento de Justiça aberto este mês, que busca bloquear o negócio.
A aquisição planejada de US$ 3,8 bilhões pela JetBlue da Spirit foi anunciada em julho passado. Na época, ambas apresentaram um pedido de isenção solicitando ao Departamento de Transportes que permitisse que operassem sob propriedade comum antes de um pedido de transferência que busca aprovação para combinar e operar rotas internacionais sob um único certificado.
O Departamento de Justiça contestou o acordo, dizendo que eliminaria a concorrência, levaria a preços mais altos das passagens, reduziria a capacidade de passageiros e diminuiria as opções do consumidor. O Departamento de Transporte, por sua vez, disse que rejeitou o pedido por conta do pedido do presidente Joe Biden de “coordenar os esforços de concorrência, além da conclusão do DOJ (Departamento de Justiça) de que a fusão teria efeitos anticompetitivos”.
A JetBlue acredita que um tribunal “reconhecerá os méritos pró-competitivos dessa combinação, que criará um concorrente nacional de tarifas baixas para as quatro companhias aéreas dominantes. A decisão do Departamento de Transporte sobre a isenção não muda essa crença ou nossa confiança de que fecharemos a transação, dentro do prazo esperado, após a conclusão do processo judicial”, disse a JetBlue, em nota.
O Departamento de Transporte disse que considerou o pedido de isenção prematuro devido ao processo em andamento. Um juiz federal marcou o julgamento do processo para 16 de outubro. O Departamento de Justiça, que entrou com um processo junto aos estados de Massachusetts e Nova York, bem como o Distrito de Columbia, concluiu que o negócio era “presumivelmente ilegal” e que a JetBlue planejava remover de 10% a 15% dos assentos de todos os aviões da Spirit.
