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Aviação

Efeito MAX: Gol adia planos de renovação da frota e arrenda B737-800s

Paulo Kakinoff com o novo B737 MAX da Gol

Paulo Kakinoff está ciente de que a Boeing só deve retomar os serviços do MAX mesmo neste último trimestre

A Gol é apenas mais uma companhia, a única brasileira, a sofrer com as consequências da paralisação do B737 MAX. A aeronave é considerada vital para as pretenções da Gol em renovar e transformar sua frota, mesmo após ser obrigada a adiar seus planos por conta das entregas atrasadas, que só devem ser compensadas mesmo em 2020. Isto é o que afirma o diretor Financeiro da Gol, Richard Lark, em conferência com investidores.

A Gol tem hoje sete aeronaves B737 MAX na frota, com mais 17 unidades “Não temos uma atualização contratual por parte da Boeing com relação à programação das entregas, que mostra 17 unidades para receber ainda este ano. Mas sabemos e já estamos preparados para ver a maioria destas aeronaves só chegando mesmo em 2020”, disse Lark. “Já estamos trabalhando nestas entregas atrasadas”, completou o CFO.

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Ao todo, a Gol tem 135 jatos do modelo encomendados. “Permanecemos confiantes que o B737 MAX será um elemento vital em nossa frota a longo prazo”, disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, que está ciente de que a Boeing deve retomar os serviços do MAX neste último trimestre. Kakinoff, em conferência com investidores, afirmou ainda que arrendou cinco B737-800s e adiou a devolução de três B737NGs para suprir a necessidade da frota.

 

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