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Aviação / Política

Governos terão que se esforçar para ajudar setor aéreo a zerar emissão de carbono, diz Iata

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Para chegarmos a emissão zero de carbono, cerca de 65% das reduções virão do uso de combustível de aviação sustentável (Divulgação)

Os governos vão ter que se esforçar muito e realizar ações coordenadas para ajudar a indústria aérea a alcançar a emissão zero de carbono líquido até 2050, o que passa por uma combinação de iniciativas. Para que alcancemos este objetivo, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) deixa claro que “governos, fornecedores e financiadores não podem ser espectadores”.

Para chegarmos a emissão zero de carbono, cerca de 65% das reduções virão do uso de combustível de aviação sustentável (SAF). Outros 19% virão de compensações de carbono. As novas tecnologias devem responder por 13% da redução. E 3% virão de melhorias de infraestrutura e eficiência.

Atualmente, a produção SAF é inferior a 0,1% do que a indústria aérea precisa para atingir o zero líquido, disse Willie Walsh, diretor geral da Iata. Mas, observou ele, a produção de SAF triplicou em 2022. A indústria tem como meta 7 bilhões de galões de produção anual até 2030, o que Walsh disse ser alcançável. Isso equivaleria a 6% da produção anual necessária até 2050. “Achamos que será o ponto de inflexão porque alcançá-lo estabelecerá a trajetória necessária para escalar para 2050”, disse ele.

Walsh observou que não são apenas as companhias aéreas que se comprometeram a alcançar o zero líquido em 2050. No ano passado, a Organização Internacional de Aviação Civil (Icao), braço de aviação das Nações Unidas, também se comprometeu com essa meta. Isso torna os governos responsáveis por alcançar uma estrutura política global que facilite o processo, argumentou o chefe da Iata.

Atualmente, o SAF pode custar entre duas e quatro vezes mais do que seu antecessor baseado em combustível fóssil, de acordo com a economista-chefe da Iata, Marie Owens Thomsen. E Walsh disse que as companhias aéreas são limitadas não por sua disposição de comprar o SAF, mas pela falta de produção. “Quando não há oferta suficiente, um mandato de compra aumentará os preços, impedirá a inovação e limitará a concorrência muito antes do aumento da oferta”, disse ele.

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