Depois de destacar a importância do setor aéreo do Brasil a nível mundial que movimenta 2,2 bilhões de passageiros em todo o mundo e está entre as 16 maiores economias mundiais, o vice-presidente da IATA, Paul Steele, admitiu que um acordo sobre preservação ambiental e sustentabilidade no setor aéreo é complicado. “Claro que devemos buscar um acordo mas há interesse diversos e a questão é complicada. Torcemos para que isso aconteça nas discussões do tema que merece toda a atenção”, adiantou.
Ele lembrou ainda o papel que a aviação mundial representa 3,5% do PIB na economia. “Somos uma indústria com uma responsabilidade enorme no impacto ambiental. Somos a primeira indústria a nível global a defender medidas e em setembro teremos um encontro mundial da OACI para debater esse tema”
Para Guilherme Freire, consultor da AIAB (Associação da Indústria Aeroespacial do Brasil), falta ao país ainda uma normatização sobre o tema.”Precisamos de um marco regulatório que nos ajude a ter regras mais claras e definidas”, afirmou. O painel sobre Sustentabilidade abriu hoje, dia 20, o Aviation Day que reúne em Brasília, os representantes do setor aéreo
Luiz Marcos Fernandes, de Brasília