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Aviação

Infraero garante investimentos de R$ 2 bi em 2012

Jaime Henrique Pereira, diretor de engenharia da Infraero

Jaime Henrique Pereira, diretor de engenharia da Infraero


Embora três dos maiores aeroportos do Brasil (Guarulhos, Viracopos e Brasília) tenham sido concedidos à iniciativa privada, a Infraero vai continuar investindo neles e principalmente nos demais aeroportos ainda administrados por ela. O diretor de engenharia do órgão, Jaime Henrique Pereira, garantiu cerca de R$ 2 bilhões em obras para 2012 e R$ 2,5 bilhões para 2013. Segundo ele, o valor previsto para este ano é quase três vezes maior do que o executado em 2011.

“Fizemos um levantamento do que os aeroportos tinham de mais carente. Diagnosticamos pátios, pistas e terminais. Em cima disso, fizemos um grande planejamento”, contou Pereira durante a 3ª edição do Aeroinvest, que acontece nesta segunda e terça-feira (06 e 07/08) em São Paulo. “As principais grande obras já foram licitadas”, completou.

Entre os destaques, ele citou a terraplenagem no Aeroporto de Guarulhos para a instalação do Terminal 3, orçada em R$ 300 milhões. Mesmo com o contrato de concessão, esta etapa da obra faz parte das obrigações da Infraero prevista no contrato. A conclusão ocorre até o final de setembro. O Aeroporto de Brasília também está em obras. Melhorias no terminal de passageiros, pátio e no sistema viário fazem partes das obrigações da Infraero e os investimentos são de R$ 5,5 milhões. Em Campinas, o Aeroporto de Viracopos ganhou um novo módulo que aumenta a sua capacidade em 2,5 milhões de passageiros por ano. Os investimentos foram de R$ 7 milhões.

Entre os aeroportos que são administrados pela Infraero, o destaque é o Galeão, no Rio de Janeiro. Já estão em curso obras de melhorias no terminal um. Além disso, o aeroporto está se preparando para receber o maior avião do mundo, o Airbus A380, com o alargamento da pista. “Já adquirimos um equipamento totalmente automatizado de manuseio de bagagens, como os utilizados nos maiores aeroportos do mundo. O Galeão será o primeiro no Brasil a contar com este sistema”, reiterou Pereira.

Entre as capitais, Confins (MG), Curitiba (PR), Salvador, Fortaleza (CE), Cuiabá (MT), Manaus, Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Florianópolis (SC) também passam por obras ou licitações para ampliações e melhorias. “Conseguimos acelerar bastante as nossas obras devido ao Regime Diferenciado de Compras (RDC). A Infraero foi a primeira a utilizá-lo e isse fez com que o processo de licitação, que antes demorava entre quatro e cinco meses, passasse para 90 dias”, finalizou.

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