KLM chega a marca de 100 voos realizados com cargas na cabine de passageiros

Mais de 90% da carga da aeronave consiste em máscaras faciais

A KLM chegou a marca de cem voos realizados com cargas nos bancos de passageiros, na última quinta-feira (15), em voo para Xangai. O modelo de avião usado é um dos três Boeing 747 Combi colocados em operação para estabelecer uma ponte aérea com a China. Nos últimos meses, mais de 150 funcionários. A companhia implantou esse conceito para transportar mais de 85 milhões de máscaras faciais na luta contra a Covid-19.

“A crise que afeta a nós e ao setor de aviação é incomparável e a KLM está enfrentando desafios enormes. Na minha opinião, o conceito Cargo-in-Cabin simboliza a resiliência, criatividade e flexibilidade dos nossos colaboradores, que trabalham dia após dia para manter o nosso modelo de negócio operacional. Quando tivemos dezenas de aeronaves estacionadas por semanas a fio e, como resultado, menos capacidade, nossa divisão de Cargas fez de tudo para atender à crescente demanda por suprimentos médicos. Dezenas de milhões de produtos foram transportados com segurança e eficiência em assentos de passageiros nos últimos meses”, disse Pieter Elbers, CEO da KLM.

O primeiro voo com cargas nos bancos de passageiros subiu aos céus no fim de abril

O primeiro voo com cargas nos bancos de passageiros subiu aos céus no fim de abril. O que agora cabe na cabine corresponde aproximadamente a seis grandes paletes – cerca de 40% da capacidade total de carga de uma aeronave. O espaço extra está sendo usado para transportar suprimentos médicos adicionais para a Holanda.

Semanalmente, cerca de sete voos Cargo-in-Cabin partem para Xangai. Mais de 90% da carga da aeronave consiste em máscaras faciais. Além disso, outros suprimentos médicos, incluindo luvas cirúrgicas e aventais, são levados de volta. No total, a KLM transportou até agora mais de 80 mil caixas e mais de 85 milhões de máscaras faciais.