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Aviação

Ryanair enfretará greve de pilotos britânicos em agosto e setembro

Ryanair apresentou crescimento de passageiros em 2018

Ryanair apresentou crescimento de passageiros em 2018

Longe do céu de brigadeiro em que esteve por muito tempo habituada a voar, a Ryanair precisa se preparar para as greves confirmadas pelo sindicato que representa os pilotos britânicos, o Balpa. Os membros da organização optaram pela paralisação já nos meses de agosto e setembro. Parte das operações da low-cost irlandesa portanto será afetada entre os dias 22 e 23 de agosto e de 2 a 4 de setembro, após 80% dos membros votarem a favor.

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A Ryanair afirmou, no entanto, que os britânicos representam menos de 30% do número total de pilotos e que menos de 50% destes britânicos fazem parte do Balpa. Dos que fazem parte, 57% votaram a favor das ações de paralisação. Tudo isto acontece desde julho, quando o M&E já tinha noticiado a possível decisão da Balpa de realizar a greve após não ter constatado qualquer progresso nas demandas correlacionadas ao pagamento de salário, pensões e benefícios dos pilotos britânicos.

Em nota, a Ryanair afirmou que procurará a Balpa para retomar as negociações, mas não deixou escapar o seu inteiro descontentamento com o sindicato em querer criar transtornos para os planos de famílias de seus clientes.

“A Balpa não tem mandato para atrapalhar as férias e os vôos dos nossos clientes, especialmente no momento em que os pilotos britânicos estão enfrentando quedas nas vagas de emprego justamente por conta dos atrasos na entrega do Boeing MAX e a ameaça de não cumprimento do Brexit”, disse a Ryanair, em nota. “No ano passado, os pilotos da Ryanair no Reino Unido concordaram em aumentar o salário em 20%, com capitães seniores ganhando US$ 219.000 por ano, o que é mais do que pilotos de linhas aéreas concorrentes”, completa o informativo.

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