O Ministério da Infraestrutura instituiu oficialmente o Grupo de Trabalho temporário para estudar o modelo de concessão do Aeroporto Santos Dumont e seus impactos sobre o Aeroporto Internacional do Galeão/Tom Jobim, no âmbito da sétima rodada de concessões aeroportuárias do Governo Federal, no último dia 19. As duas primeira reuniões já foram realizadas. Agora, o GT precisa finalizar os trabalhos até 18 de fevereiro.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, deixou bem claro que o objetivo do Governo Federal com todo este processo de concessões aeroportuárias executado desde 2019 é o investimento e a qualidade de serviço ao usuário. “Não tomamos partido, os dois aeroportos são do Ministério da Infraestrutura. A gente quer os dois aeroportos performando, a gente quer o melhor para o Rio de Janeiro”, afirmou.
“Não tomamos partido, os dois aeroportos são do Ministério da Infraestrutura. A gente quer os dois aeroportos performando, a gente quer o melhor para o Rio de Janeiro”
Fazem parte do grupo de trabalho representantes do Ministério da Infraestrutura, do governo do Rio de Janeiro e da Marinha do Brasil, com suporte técnico do de Consultores em Aeroportos (GCA) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). E como existem questões levantadas pelo setor produtivo do Rio sobre a complementariedade dos aeroportos, a criação do grupo de trabalho ajuda no aperfeiçoamento da modelagem da sétima rodada de concessões.
“Outra coisa que falam é que estamos melhorando a performance do Santos Dumont para arrecadar mais. Quem está acompanhando a atividade da Infraestrutura percebeu que nosso objetivo não é e nem nunca foi arrecadação, a gente sempre se preocupa em investimento e na melhoria da qualidade do serviço para o usuário”, afirmou.
Grupo de Trabalho exclui concessionárias de outros terminais
No último dia 25, a segunda reunião teve que ser suspensa. De acordo com o jornal O Globo, a suspensão aconteceu por conta de um pedido do Governo do Estado do Rio para retirar as concessionárias de outros terminais, como Guarulhos, Brasília, Florianópolis e Confins, do debate. O Ministério da Infraestrutura decidiu portanto que as empresas não poderiam participar das discussões, embora concordasse com o ingresso das mesmas, atendendo a um pedido de representantes do Rio.
Uma nova reunião portanto foi marcada para esta quarta-feira (26), agora sem a presença das concessionárias, ainda de acordo com O Globo. O GT, que precisa terminar os trabalhos até 18 de fevereiro, conta cinco representantes indicados pelo Ministério da Infraestrutura e outros cinco representantes indicados pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.v