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Aviação / Política

Concessão do SDU pode acarretar no aumento do preço das passagens

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A concessão proposta pelo governo federal prevê uma outorga mínima de R$ 324 milhões e investimentos de R$ 1,3 bilhão no aeroporto para gerar uma maior capacidade de operação de voos

Um estudo realizado pela prefeitura do Rio de Janeiro, divulgado pela Agência Infra, revelou que o modelo de concessão do Aeroporto Santos Dumont, alvo de polêmicas e críticas por parte dos governos municipal, estadual e federal, poderá acarretar no aumento do preço das passagens aéreas. O estudo indica que esta alta em voos para o SDU estaria inteiramente ligada a proposta aprovada pela União de expandir a capacidade do aeroporto.

A concessão proposta pelo governo federal prevê uma outorga mínima de R$ 324 milhões e investimentos de R$ 1,3 bilhão no aeroporto para gerar uma maior capacidade de operação de voos. Apenas no Rio de Janeiro, serão investidos R$ 1,5 bilhão no Santos Dumont e no Aeroporto de Jacarepaguá. A concessão tende a modernizar a infraestrutura e tornar mais eficientes as operações, qualificando os serviços aos passageiros.

Ainda segundo a Agência Infra, a prefeitura do Rio vai contestar o modelo de concessão proposto pelo governo federal utilizando-se justamente deste estudo.

Grupo de Trabalho exclui concessionárias de outros terminais

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GT do Santos Dumont vai ajudar no aperfeiçoamento da sétima rodada aeroportuária (Ricardo Botelho/MInfra)

O Ministério da Infraestrutura instituiu oficialmente o Grupo de Trabalho temporário para estudar o modelo de concessão do Aeroporto Santos Dumont e seus impactos sobre o Aeroporto Internacional do Galeão/Tom Jobim, no âmbito da sétima rodada de concessões aeroportuárias do Governo Federal, no último dia 19. A primeira reunião já foi realizada, mas a segunda, marcada para esta terça-feira (25) teve que ser suspensa.

De acordo com o jornal O Globo, a suspensão aconteceu por conta de um pedido do Governo do Estado do Rio para retirar as concessionárias de outros terminais, como Guarulhos, Brasília, Florianópolis e Confins, do debate. O Ministério da Infraestrutura decidiu portanto que as empresas não poderão participar das discussões, embora concordasse com o ingresso das mesmas, atendendo a um pedido de representantes do Rio.

Uma nova reunião portanto foi marcada para esta quarta-feira (26), agora sem a presença das concessionárias, ainda de acordo com O Globo. O GT, que precisa terminar os trabalhos até 18 de fevereiro, conta cinco representantes indicados pelo Ministério da Infraestrutura e outros cinco representantes indicados pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.

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