Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Cruzeiros

​Operar no Brasil é 35% mais caro, diz CEO da MSC

Gianni Onorato

Gianni Onorato


O CEO Global da MSC, Gianni Onorato, afirma que o Custo Brasil e a perda de mercado para países como China e Cuba podem fazer com que o país perca ainda mais navios nas próximas temporadas. Segundo ele, os controladores da armadora não conseguem entender porque os cruzeiros no Brasil são mais caros do que em outros países do mundo.

“Eu não sei a razão, mas sei os fatos. Em termos de custos operacionais, aqui é em torno de 35% superior do que em outros países. Estou me referindo aos custos portuários, de pessoal, de praticagem (para atracar o navio no porto)”, diz Gianni Onorato.

Apesar disso, para o executivo, o Brasil continua um país estratégico e promissor, além de Itália, França, Espanha, Alemanha. Porém, Onorato aponta que a China e a América do Norte ganham cada vez mais espaço. “O total de navios na China praticamente dobrou nos últimos anos considerando-se toda a indústria. Mas a adequação dos navios em todo o mundo está relacionada com a estratégia de cada companhia, com a busca da lucratividade.”

“Nos próximos seis anos, vamos dobrar a capacidade da companhia em todo o mundo. Temos hoje sete navios encomendados e vamos sair dos atuais 1,7 milhão de passageiros transportados por ano, para 3,4 milhões por ano em todo o mundo. Isto porque os novos navios que chegarão a partir de 2017 são maiores. Devo dizer que alguns deles foram encomendados pensando em países como o Brasil”, completa o CEO da MSC.

2016 – Em 2016, no Brasil, a MSC conta com quatro navios para atual temporada, sendo que um deles aportado em Buenos Aires. Gianni Onorato ressalta que no país as pessoas reconhecem que pagam por um cruzeiro o que vale, o que nos dá a dimensão de que este mercado pode crescer muito mais por aqui.

“O detalhe é que estamos crescendo em torno de 20% nosso faturamento na América Latina, número que se aplica também ao  Brasil, comparando-se com a última temporada. Em todo o mundo serão 200,5 mil passageiros este ano ante 200 mil ano passado. Os cruzeiros são uma forma de retorno bastante alto em termos de investimento”, enumera.

Receba nossas newsletters