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Cruzeiros / Destinos

Fórum Clia: Estados debatem seus gargalos e boas práticas no setor de cruzeiros

Painel com os destinos sobre atrativos e receptivo

Painel com os destinos sobre atrativos e receptivo

BRASÍLIA – O 3° Fórum Clia Brasil, que debate o futuro dos cruzeiros durante toda esta quarta-feira (28), na sede do Ministério do Turismo, também abriu espaços para representantes de estados que contam com potenciais e atrativos das armadoras que no país operam. A temporada passada, por exemplo, que teve a presença de sete navios no Brasil, gerou um impacto econômico de R$ 2 milhões e 32 mil postos de trabalhos (direto e indireto).

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Adrian Ursilli, diretor geral da MSC no Brasil, mediou o painel e perguntou aos participantes: O que é preciso ser feito nos destinos para atrair navios e não deixar eles irem embora?  Veja o que os secretários responderam:

Para o secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, esforço conjunto é essencial para que se tenha no futuro ter mais navios em todo país. Políticas públicas e privadas para colocar o Brasil no protagonismo dos passeios de cruzeiros no mundo. “Salvador é o primeiro e ultimo destino dos navios no Brasil e a maior baia navegável do mundo. O estado entendeu que os navios estão no centro do desenvolvimento do turismo da região e do País”.

Já o prefeito de Armação dos Búzios (RJ), Henrique Gomes, disse que a cidade está fazendo de tudo para manter os navios no píer, já que são uma importante atividade para a economia da cidade, que gera emprego e renda para a população. Ele lembrou que está sendo feito um projeto de fundeio para poder ter mais navios, além de legalizar todos os píers do município de Búzios. “Cerca de 5% da receita dos navios é investido para manter uma vila pesqueira da cidade”, revelou.

Para a secretária de Turismo de Ilhabela, Bianca Colepicolo, o principal motivo pelo qual a indústria de turismo não alavanca de vez é a falta de infraestrutura e segurança para que as empresas apostem mais no Brasil. Ela disse que o problema no país passa pela política e a discordância das instituições que fazem as regras. Para ela é preciso trabalhar a integração regional e órgãos de estado, e trabalhar planos de longo prazo no Brasil. “Criar políticas públicas em que a população concorde, que participe na resolução dos problemas. Ser gestor é minimizar as discordâncias buscando soluções para todos no município”, destaca.

Já segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e de Turismo de Alagoas, Rafael Britto, o destino vive neste momento com problemas e gargalos que o governo tenta atacar no cerne. O problema de infraestrutura do porto será resolvido em 2020 com o investimento de R$ 7 milhões para reforma do porto de Maceió e conta com o apoio do Ministério do Turismo. Quanto aos custos operacionais do ICMS de navegação, o estado vai reduzir 75% na carga tributária a partir da próxima semana.

Por fim, o secretário de Turismo do Rio, Otávio Leite, afirmou que o Brasil tem múltiplas possibilidades em sua costa, precisamos trabalhar com propostas que permitam mais embarcações cheguem ao nosso litoral. “O custo do combustível é um importante fator, é preciso combater a tributação. É preciso criar um programa para estimular as companhias de cruzeiros para atrair passageiros estrangeiros. A divulgação é um dever de casa que devemos fazer. Esse é um ponto que pode enfrentar o custo do combustível, poderia ser uma bandeira do setor, diminuir o custo do País. As lutas tributárias não são fáceis, mas barateando será melhor para toda a indústria”, destacou.

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