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Cruzeiros

EUA elevam o risco de realização de cruzeiros para o nível mais alto; Clia rebate

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A mudança “reflete o aumento de casos a bordo de navios de cruzeiro desde a identificação da variante Omicron”, diz o site do CDC.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos aumentou o nível de risco para viagens de navios de cruzeiro ao seu nível mais alto e comunicou que todos os embarques devem ser evitados, independentemente do estado de vacinação de cada cruzeirista. A agência aumentou o nível de risco de viagens para viagens de cruzeiro do Nível 3 para o Nível 4, indicando que o risco para a Covid-19 é “muito alto” a bordo.

A mudança “reflete o aumento de casos a bordo de navios de cruzeiro desde a identificação da variante Omicron”, diz o site do CDC. “Desde a identificação da variante Omicron, houve um aumento no número de casos entre os passageiros e tripulantes de cruzeiros. Além disso, houve um aumento também no número de navios de cruzeiro atendendo casos de Covid-19 em suas viagens, um limite para investigação do CDC “, disse a agência.

No Brasil, MSC Splendida e Costa Diadema são os dois navios que acusaram surtos de Covid-19 em suas viagens e já estão sob supervisão sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Diante do aumento dos números de casos de Covid-19 a bordo, Agência já estuda a adoção de medidas previstas nas normas vigentes, que podem incluir a necessidade de quarentena ou mesmo de suspensão das atividades.

“A decisão do CDC de elevar o nível de viagens em cruzeiros é desconcertante, considerando que os casos identificados em navios de cruzeiro consistem em uma pequena minoria da população total a bordo – muito menos do que em terra”, diz a Clia.

Segundo a Clia Internacional, a decisão é ‘perplexa’. A associação mostrou seu desapontamento com o elevado nível de risco implementado pelo CDC. “A decisão de elevar o nível de viagens em cruzeiros é desconcertante, considerando que os casos identificados em cruzeiros consistem em uma pequena minoria da população total a bordo – muito menos do que em terra – e a maioria desses casos são assintomáticos ou de natureza leve, representando pouco ou nenhum risco”, disse a Clia.

A associação informou ainda que “os navios de cruzeiro oferecem um ambiente altamente, controlado, com medidas baseadas na ciência, testes conhecidos e níveis de vacinação muito acima de outros locais ou meios de transporte e viagens, e taxas de incidência significativamente mais baixas do que em terra”, completou.

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