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Cruzeiros / Política

MTur quer Brasil entre três maiores mercados para cruzeiros do mundo

Marx Beltrão, ministro do Turismo

Marx Beltrão, ministro do Turismo

“Faremos a lição de casa”. Este foi o recado do ministro do Turismo, Marx Beltrão, para as demandas históricas dos cruzeiros marítimos durante o seminário “Cruzeiros Marítimos: o momento é esse”, promovido pela Clia Brasil nesta quarta-feira (30) na sede da CNC em Brasília. Ele destacou que pela primeira vez o setor está na agenda econômica do Governo Federal e afirmou que a meta para o setor é colocar o país entre os três maiores do mundo para cruzeiros.

“Recentemente, o Fórum Econômico Mundial colocou o Brasil como o destino mais bonito do mundo. Para aproveitar isso, temos que ter respostas muito rápidas, porque quando o Turismo não é levado a sério, perdemos para outros mercados mais competitivos. Além do agronegócio, o Turismo é o único setor que está gerando empregos e ajudando a fomentar a economia do país”, discursou.

Ele acredita que este é o momento ideal para que o setor se desenvolva e passe a figurar entre as principais atividades econômicas do país. “Temos que encontrar os caminhos corretos para aproveitar esta oportunidade. Os cruzeiros estão crescendo muito no mundo e infelizmente, isso não está acontecendo no Brasil”, afirmou. “Mas vamos recuperar isso, com algumas medidas podem ajudar o setor de cruzeiros”, complementou.

Entre as medidas do MTur, Beltrão citou trabalhos conjuntos com o Ministério dos Transportes para melhoria na infraestrutura dos portos e diminuição da burocracia; a instituição do visto eletrônico; e mediação para um acordo nacional com a praticagem. Ele citou ainda a Lei de Migração, que foi sancionada neste ano, e deve trazer uma economia de R$ 500 mil para cada navio no país. “Potencial nós temos. Queremos avançar, mas não para voltar a 20 navios, mas sim para 35 para que o Brasil se torne o terceiro maior mercado de cruzeiros do mundo”, destacou.

NAVIOS O ANO TODO
Um dos objetivos, segundo Marx, é ter navios na costa brasileira o ano todo. Ele reiterou que o país tem destinos no Norte e Nordeste que comportam isso por conta do clima. “O Norte e Nordeste podem ser tão competitivos quanto o Caribe. Faremos nossa lição de casa tirando a burocracia”, finalizou.

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