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Hotelaria / Política / Serviços

Fhoresp solicita audiência com Alckmin, Haddad e Pacheco sobre Perse e desoneração da folha

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Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp (Divulgação)

A Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo (Fhoresp) solicitou uma audiência com representantes do governo federal e do Congresso Nacional para pedir a inclusão do setor de Turismo na proposta de desoneração da folha de pagamento das empresas. A entidade também vai reivindicar a revisão da extinção gradual do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), a partir deste ano.

O pedido de audiência foi encaminhado ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A Fhoresp acredita que, com a desoneração da folha, se minimize, em 2024, o apagão de mão de obra que toma conta do segmento desde a pandemia e o forte endividamento que afetou o setor – em especial, as empresas de Alimentação Fora do Lar. Juntos, esses setores empregam cerca de 6 milhões de trabalhadores no País.

Segundo o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, a entidade tenta, neste momento, aproveitar o esforço do Senado, que busca uma saída negociada com o governo federal, que, por sua vez, já avalia a possibilidade da retirada da MP da pauta do Congresso. Edson Pinto destaca ainda que o Turismo amargou perdas de faturamento em torno de 51% em 2020, e de 29,5%, em 2021.

“Este foi o segmento mais prejudicado economicamente e socialmente pelas medidas sanitárias impostas pelos Estados e que determinaram a paralisação parcial ou total das atividades. Isso ocasionou um aumento brutal do endividamento das empresas no sistema bancário”, disse ele, ao admitir ainda que houve melhora do pós-pandemia para cá, mas não a recuperação total de tudo o que foi perdido e não faturado. “Há empresas que ainda aplicam o que ganham hoje no buraco deixado entre 2020 e 2021″.

Estudo da Fhoresp sinaliza que seriam necessários quatro anos e seis meses para a recuperação total das perdas do Turismo, estimadas em R$ 540 bilhões. “Sem a desoneração da folha de pagamento e o fim dos incentivos fiscais por meio do Perse, esse tempo aumentará. Além de não recuperamos os cerca de 350 mil empregos perdidos, pode haver mais demissões, inclusive”, diz.

PERSE – Já de acordo com Sylvio Lazzarini, diretor de Relações Institucionais da Federação, a manutenção do Perse é fundamental. O programa criado em 2021 para auxiliar o Turismo e o segmento de Eventos na pandemia garantia a negociação de dívidas tributárias com descontos de até 70% sobre o valor total. Com a MP, os incentivos deixam de ser aplicados gradualmente, a partir de 1º de abril de 2024.

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