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Hotelaria

Impulsionada por países hispânicos, Accor volta a crescer na América do Sul

Patrick Mendes, CEO da Accor na América Latina

Patrick Mendes, CEO da Accor na América Latina

SÃO PAULO – Após três anos de queda, a Accor registrou em 2018 resultados positivos na América do Sul, com um crescimento de 12,3% no RevPar e 22,8% no EBTIDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização). O número foi impulsionado pelo aumento do portfólio na região, com a abertura de 52 hotéis.

Isto é o que explicou Patrick Mendes, CEO da Accor na América do Sul, durante coletiva de imprensa de apresentação dos resultados, realizada na manhã desta terça-feira (12). “Abrimos anos passado 52 hotéis em toda região. Metade do crescimento foi orgânico e a outra metade foi aquisições. Este foi o segundo maior crescimento global, atrás apenas da Ásia”, revela.

O destaque ficou por conta da aquisição da marca Atton, que posicionou a Accor como líder do setor hoteleiro no Chile e ampliou sua participação no Peru, mercados considerados estratégicos por sua estabilidade. A rede também abriu novos hotéis e anunciou novos projetos em Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Uruguai, que contribuíram para uma maior participação dos países de língua espanhola nos resultados.

“Esses países representam 40% do nosso resultado hoje, devido à situação econômica do Brasil. Isso é relevante, pois temos apenas 20% dos nossos hotéis nos países hispânicos e mesmo assim eles representam 40% do nosso resultado. Por isso estes investimentos em Chile, Peru e Colômbia”, explicou o CEO. Dos 375 hotéis da Accor na América do Sul, 308 ficam no Brasil e o restante distribuído pelos outros países.

ANO ATÍPICO NO BRASIL

Em meio ao destaque da retomada dos números da Accor no continente, Patrick Mendes aponta que 2018 foi um ano considerado atípico, por concentrar dois períodos de resultados extremamente positivos, separados pela greve dos caminhoneiros, que impactou drasticamente os resultados no mês de maio de 2018.

“Tivemos um ano atípico, pois tivemos três períodos. O primeiro, que começou em no fim de 2017 e foi até maio de 2018, com resultados bons e crescimentos regulares. Com a greve tudo ficou parado e perdemos em um mês tudo que tínhamos recuperado nestes cinco primeiros meses. Depois tivemos um período de crescimento muito forte a partir de junho, que se acelerou no fim do ano, gerando esses resultados positivos”, contou o executivo.

PREVISÕES

Em 2019 a perspectiva é de um novo crescimento entre 7% e 8%, previsão que ganha respaldo nos resultados dos três primeiros meses do ano, quando a Accor registrou um crescimento de mais de 10% na região.

Em relação aos novos hotéis, serão 30 no continente durante o ano, sendo 20 deles no Brasil. A perspectiva é que a rede chegue a 500 hotéis em operação até 2022, número que atualmente representa a soma entre os hotéis ativos e os em pipeline.

“A ambição da Accor era chegar a 500 hotéis em operação até 2022. Hoje temos 375 hotéis em operação e cerca de 130 em pipeline. Até 2022 queremos ter 500 em operação e 150 em construção. Esta ambição está ligada ao potencial de crescimento da hotelaria na região”, completou o CEO da Accor na América Latina, Patrick Mendes.

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