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Hotelaria

Meliá Internacional tem lucro de US$ 45 milhões no 1S16 e 25 novos hotéis este ano

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Meliá Campinas, vista do hall e recepção

A Meliá Hotels International anunciou nesta segunda-feira (01/08) os resultados do primeiro semestre. Os números positivos também são decorrentes da redução da dívida de 213 milhões de euros nos custos financeiros, depois do aumento de capital para cobrir a conversão das obrigações convertíveis de 2013, e maior fluxo de caixa devido ao excelente desempenho nos negócios. Tudo disso permitiu a Meliá aumentar suas receitas operacionais para € 853,3 milhões até junho, uma melhora de 5,7% sobre o mesmo período em 2015, após eliminar o impacto da falta de ganhos de vendas de ativos. Sem a inclusão desse efeito, o EBITDA (indicador que mostra a geração de lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia cresceu em 9,3%, alcançando a marca de € 134,7 milhões, quando comparado com a primeira metade de 2015.

A rede lucrou € 45 milhões de euros até junho, uma melhora de 123% sobre 2015, e alcançou essa marca sem a venda de ativos de hotéis. Os hotéis da Meliá tiveram um aumento em seu RevPAR (receita por quarto disponível, a métrica mais importante da indústria hoteleira atual) em uma média de 9,4% (14,2% se os hotéis operados pela rede forem incluídos), 82% disso atribuído ao aumento dos preços, culminando na incrível conquista de seis anos consecutivos registrando aumentos no RevPAR a cada bimestre.

Com relação à expansão internacional, a Meliá lançou cinco novos hotéis durante este último bimestre: o Meliá Almaty, na capital do Cazaquistão; o Gran Meliá Maldives, no arquipélago das Maldivas; o Meliá Serengeti Lodge, na Tanzânia; o Meliá Salamansa, o quinto hotel da rede em Cabo Verde; e o Meliá Pekanbaru, na Indonésia. A companhia mantém sua meta de adicionar de 20 a 25 novos hotéis ao longo do ano, enquanto enfrenta uma programação desafiadora de aberturas de hotéis. Recentemente, foram sete novas aberturas: o Sol Taghazout (Marrocos), o Innside Aachen (Alemanha), o ME Miami, o Sol Costa Atlantis (Tenerife), o Innside New York Nomad, o Meliá Braco Village (Jamaica), o Sol Kuta Bali e o Meliá Makassar (Indonésia), o Sol Calas de Mallorca e o Meliá Yangon (Myanmar).

Em nível estratégico, os destaques incluem o sucesso notável da companhia em seu comprometimento pelo progresso, rebranding e reposicionamento de ativos essenciais, que combinam a qualidade e excelente localização de hotéis no portfólio com a habilidade da Meliá em melhorar as receitas em propriedades reposicionadas graças à sua estratégia de marca e gerenciamento de receita.

As expectativas para o restante do ano são otimistas. O número de reservas já feitas em resorts na Espanha, assim como a contínua performance positiva dos hotéis urbanos do país, contrastam com uma certa variabilidade em outras cidades do restante da Europa. Com relação à América, a companhia espera compensar a desaceleração do primeiro semestre com um impulso nos resultados pelos novos Innside New York Nomad, ME Miami e Meliá Braco Village, na Jamaica. Ao todo, a companhia mantém sua estimativa de crescimento do RevPAR para o ano em um dígito, principalmente pelo aumento dos preços.

No Brasil, espera-se que a abertura do Gran Meliá Nacional Rio, programada para este segundo semestre, tenha uma influência positiva na temporada alta. Além desse, o TRYP Pernambuco também deve abrir ainda em 2016. Este ano, a América também deve ver a abertura do Meliá Cartagena, na Colômbia, e o Meliá Costa Hollywood, nos Estados Unidos.Gabriel Escarrer Jaume, vice-presidente e CEO da Meliá Hotels International, afirmou estar orgulhoso por apresentar esses resultados no 60º aniversário da companhia. “Isso é produto do reposicionamento bem-sucedido de nossos hotéis, investimentos em ativos e mercados estratégicos e uma estratégia de êxito das vendas”, finalizou.

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