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Destinos / Hotelaria

“Prejuízo para o setor do turismo no Rio Grande do Sul é bilionário”, diz CEO da rede Intercity

Alexandre Gehlen – CEO ICH Administracao de Hoteis "Prejuízo para o setor do turismo no Rio Grande do Sul é bilionário", diz CEO da rede Intercity

Alexandre Gehlen, CEO de rede de hotéis gaúcha falou sobre os prejuízos e retomada na região (Divulgação)

Em entrevista para a Veja, Alexandre Gehlen, CEO de rede de hotéis gaúcha, afirmou que o prejuízo para o setor do turismo no Sul é bilionário. O CEO comentou ainda os desafios da retomada após enchentes históricas. Publicado na coluna GENTE, Alexandre Gehlen, fundador da rede Intercity, empresa que agrega em seu portifólio marcas como Yoo2 e Tru by Hilton, afirmou ainda que o fator decisório para a retomada efetiva é a reabertura do aeroporto de Porto Alegre.

Nesta quinta-feira (08), os ministros Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, e Paulo Pimenta, responsável pela Reconstrução do Rio Grande do Sul, anunciaram que o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), retomará os voos comerciais em 21 de outubro. A venda de passagens aéreas para e a partir da capital gaúcha foi liberada hoje (09).

“Tem que ser uma prioridade para a economia, não só do turismo e eventos, mas do estado como um todo”, disse Alexandre em relação a reabertura do aeroporto.

“Quanto aos equipamentos turísticos, tudo já está operacional, principalmente na Serra Gaúcha onde o impacto nos destinos turísticos foi insignificante. Gramado e o Vale dos Vinhedos estão 100% abertos aos turistas. Rotas alternativas foram criadas assim como os acessos tradicionais liberados. Além disso, temos a base aérea de Canoas para voos comerciais. Também estamos com mais voos para a cidade de Caxias do Sul, que fica a 40 minutos de Gramado e 30 minutos de Bento Gonçalves”, disse. Alexandre comentou ainda que sem a retomada dos voos, o cenário é parecido com a pandemia, onde o turismo deu-se de forma mais regional e rodoviário.

“Estamos ansiosos para receber nossos visitantes de volta”

Questionado sobre o tamanho do prejuízo para o setor do turismo, o CEO afirmou que “É bilionário, seja nos ativos privados e públicos, seja na perda de receita e imagem do nosso estado como destino turístico. O Ministério do Turismo lançou uma campanha com foco no RS, assim como entidades, a exemplo do movimento “Supera Turismo”, que foi retomado com foco no Rio Grande do Sul. Outras iniciativas surgiram como o “RSnasce”, entidade sem fins lucrativos com foco na economia do turismo e eventos do estado. Não tenho dúvidas de que o estado sairá dessa fase ainda mais forte, inclusive esse ano teremos versões históricas da Expointer, do Festival de Cinema de Gramado, e o Natal Luz com certeza será o mais impactante de todos. Estamos ansiosos para receber nossos visitantes de volta”.

No Rio Grande do Sul a rede de Alexandre conta com dez hotéis, onde oito permanecem operacionais e dois ainda fechados em função das enchentes. “O mês de maio foi desafiador, mas atuamos rapidamente, disponibilizando parte do inventário dos hotéis para acomodar voluntários e colaboradores e seus familiares que, assim como boa parte dos gaúchos, ficaram desabrigados”, explicou.

*Com informações da Veja

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