Resorts Brasil espera ocupação de 58% em 2014

A Resorts Brasil divulgou na manhã desta quinta-feira, dia 20, os resultados de 2013 e as perspectivas para o ano de 2014. A pesquisa foi realizada pelo Centro Universitário Senac. Para Luiz Daniel Guijarro, diretor presidente da entidade, o objetivo da pesquisa foi trazer dados reais do setor, além de credibilidade – já que foi o Senac quem levantou os dados da pesquisa. Segundo Guijarro, o ano de 2013 foi muito bom para os resorts brasileiros, e a expectativa para 2014 é alta. “Mesmo sendo um ano atípico, temos muitas oportunidades com a Copa. Janeiro e fevereiro já se mostraram bons e março confirma a tendência positiva. O segundo semestre ainda é incerto, mas acreditamos que fecharemos o ano com resultados parecidos com 2013, mas com diferentes picos de receitas”, explicou

Segundo o Profº Antonio Carlos Bonfatto, coordenador da pesquisa, no ano passado os resorts associados atingiram o melhor desempenho do segmento, com 56,1% de ocupação frente os 52,7% obtidos em 2012 – crescimento de 6,5%. Em receita, os resorts registraram R$ 578,80, crescimento de 5,7% em relação ao ano anterior. Já em TrevPar (receita total por Uhs) o valor foi de R$ 324,92 – 12,57% maior que 2012.

Para este ano, apesar da Copa, a expectativa é que os resorts registrem ocupação de 58%, podendo chegar a 60%. “Junho e julho, meses de Copa, terão ocupação acima da média, devido a antecipação das férias e a realização da Copa. Junho será ainda propício para captação de clientes, em especial para os resorts próximos às cidades-sedes”, disse Guijarro. A expectativa é que esse período tenha um incremento de 4% em relação ao histórico do mês de junho, considerado baixa temporada.

Corporativo – Segundo Daniel Guijarro, o corporativo foi um dos responsáveis direto pela melhora no desempenho dos resorts no ano de 2013. Para ele, a tendência é que haja uma continuidade desse resultado. Para o Profº Bonfatto, os resorts atingiram um grau de maturidade muito grande e hoje estão afinando suas políticas estratégicas para seus públicos alvos. “Eles encontraram sua identidade e isso é uma evolução no mercado”, comentou.