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Hotelaria

Resorts registram queda na ocupação no 1º trimestre de 2019

Alberto Cestrone_foto Caio Gallucci

Alberto Cestrone, presidente da Resorts Brasil (Caio Gallucci)

A Resorts Brasil divulgou o relatório “Resorts em Números”, documento que mostra o desempenho do setor no 1º trimestre deste ano. De acordo com dados da pesquisa, houve queda na taxas de ocupação, mas a previsão é otimista com relação a valorização do dólar.

“Começamos 2019 com otimismo, visando a retomada da economia do País, porém, com a demora na aprovação das reformas fiscal e da aposentadoria, sentimos uma freada no consumo o que impactou o desempenho do setor hoteleiro”, explicou Alberto Cestrone, presidente da Resorts Brasil.

taxa ocupação

Gráfico revela a variação na taxa de ocupação média dos resorts

A taxa de ocupação teve queda de 11,5%; a receita média apresentou ligeira alta nominal, mas ainda assim o TRevPAR caiu 5,94% em termos nominais e 12,3% em reais. A empregabilidade também teve queda de 2,94%. Mesmo com o declínio nesses índices, é de se esperar que a alta do dólar mantenha um maior número de turistas de território nacional.

A receita média nominal do primeiro trimestre de 2019 apresentou estabilidade comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. O valor de R$ 1.167,82 mostra alta de 6,49% mas, após aplicado o Índice Geral de Preços, a queda, em termos reais, foi de 0,69%.

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A taxa de ocupação teve queda de 11,5%; a receita média apresentou ligeira alta nominal, mas ainda assim o TRevPAR caiu 5,94%

Pela primeira vez houve um grande crescimento na ocupação nos resorts de campo. Este incremento é reflexo na diminuição da oferta de assentos aéreos, em especial pela ausência de voos da Avianca, o que abre possibilidades de mais hospedagens em resorts localizados próximos aos grande centros emissores.

receita media

A receita média nominal do primeiro trimestre de 2019 apresentou estabilidade

PREVISÃO PARA 2019

A isenção dos vistos para visitantes de países que são fortes emissores, deve incrementar a demanda de turistas oriundos dos EUA, Canadá, Japão e Austrália, abrindo oportunidades para que os resorts nacionais recuperem a participação de turistas estrangeiros. O setor de viagens e eventos corporativos tende a seguir se recuperando de forma mais lenta que a prevista.

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