e selecione
Adicionar à tela de início.
Loading ...
Fernando Guinato, diretor do Sheraton São Paulo WTC, anunciou que hotel já tem 55% da meta batida para eventos fechados neste ano – ainda no primeiro mês de 2024 (Arquivo/M&E)
SÃO PAULO – Um dos principais hotéis da capital paulista, o Sheraton São Paulo WTC, conquistou no final do ano passado, o cobiçado Jacaré de Ouro no Prêmio Caio 2023, considerado o Oscar do mercado de turismo e eventos, na categoria melhor hotel com espaço para eventos de grande porte do Brasil. O prêmio vem para reforçar ainda mais a excelência do hotel, que registrou um 2023 de crescimento e tem boas expectativas para 2024.
Em entrevista exclusiva para o M&E, Fernando Guinato, diretor do Sheraton, falou sobre os resultados do último ano e as projeções otimistas para 2024, que enxerga no segmento de eventos uma forte retomada. Guinato vem implementando um modelo de gestão profissionalizado no complexo, sempre com um olhar voltado ao negócio e ao time.
“O ano de 2022 já mostrou uma pequena recuperação e 2023 foi excepcional. Batemos recorde em diária media, em ocupação, demanda bem acima da expectativa, principalmente em eventos, onde ficamos 35% acima do orçado – e já era um orçamento otimista”
“O ano de 2022 já mostrou uma pequena recuperação e 2023 foi excepcional. Batemos recorde em diária media, em ocupação, demanda bem acima da expectativa, principalmente em eventos, onde ficamos 35% acima do orçado – e já era um orçamento otimista. Não dá pra reclamar de 2023, com certeza, porém, pelo que estamos vendo, 2024 deve superar ainda mais os números deste ano”, afirmou Fernando Guinato.
Ele lembra que a pandemia foi um momento de aprendizado. “Mostro que vender eventos não é somente locar o metro quadrado – é agregar tecnologia e experiência àquele espaço e fornecer diferencial. É fundamental proporcionar uma internet potente e estável, um bom audiovisual, um sistema de gerador que atenda a demanda. Temos que nos adaptar a todas as necessidades que o mercado exige e nosso grande objetivo é lutar pra manter o título de melhor espaço para eventos na capital, nos modernizar, nos atualizar e trazer inovação para os clientes”, disse.
Ele lembra que, dentro de São Paulo, o WTC é o maior espaço de eventos em hotel e, segundo a premiação, o melhor do Brasil. “Estamos sempre buscando oferecer para o mercado algo além da expectativa dele. As demandas continuam muito aquecida, os eventos de calendário voltaram, estamos fechando muitos contratos inclusive para 2025 já. Isso significa uma recuperação deste segmento – que é necessária”, complementou Guinato.
O ano de 2024 para o Sheraton WTC
Sheraton São Paulo WTC Hotel (Divulgação)
De acordo com o executivo, São Paulo continua e vai continuar sendo um destino fundamental para o turismo de negócios. Contudo, eventos musicais e esportivos chamam atenção. “O que move o turismo no Estado são as grandes feiras, eventos e congressos e isso continua sendo carro chefe. Mas não podemos ignorar o fenômeno que são os eventos musicais. O mês de maior ocupação hoteleira do ano passado foi o mês de março – que contou com duas semanas de show do Coldplay e uma semana de LollaPalooza. Para este ano de 2024, já estamos com o hotel lotado para os dez dias de Lolla, que acontece já em março”, revelou.
“O GP de F1 em São Paulo também tem se mostrado importante para a agenda. Em novembro, a cidade lota. Recebemos pelo segundo ano consecutivo a equipe da Ferrari e da Williams e temos contrato para mais dois anos”, complementou.
“Fechamos 2023 com recorde de contratos fechados para 2024 e no nosso último levantamento estávamos com 55% da meta batida para este ano – ainda no primeiro mês”
Para o diretor geral, o segmento corporativo esta muito aquecido e a previsão é que falte espaço para os eventos. “Temos alguns clientes importantes que são frequentes e cativos. É a tendência do mercado retomar plenamente em 2024. Fechamos 2023 com recorde de contratos fechados para 2024 e no nosso último levantamento estávamos com 55% da meta batida para este ano – ainda no primeiro mês. Não há duvidas que será um ano excepcional. A perspectiva do mercado como um todo é que falte espaço no segundo semestre e seja um ano aquecido. Quem não contratou ainda terá problema de data”, afirmou.
