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Política

Embratur adota política de compensação para driblar impactos da crise argentina no turismo brasileiro

WhatsApp Image 2024 04 15 at 11.19.03 PM e1713269298566 Embratur adota política de compensação para driblar impactos da crise argentina no turismo brasileiro

Roy Taylor, do M&E, e Marcelo Freixo, presidente da Embratur

SÃO PAULO – A crise econômica na Argentina pode afetar o número total de turistas internacionais recebidos pelo Brasil ao final de 2024 e, antevendo este cenário, a Embratur já atua para evitar um impacto de grandes proporções. Em fevereiro de 2024 chegaram ao Brasil 307 mil argentinos, 10,7% menos do que os 343 mil de 2023. A aposta agora é nos demais países da região, com destaque para o Chile.

Nossa expectativa é passar dos seis milhões de turistas estrangeiros até dezembro e a única coisa que faz a gente hoje ter algum cuidado é a situação da Argentina. Diante disso, adotamos uma política de compensação. Estamos olhando muito para a América do Sul

Em janeiro de 2024, o Brasil recebeu 77.221 chilenos, 47,8% a mais que os 52.217 do mesmo período de 2023. Ainda em relação ao país andino, ele foi o que registrou maior crescimento em um ano para o mês de fevereiro, saltando de 58 mil no segundo mês do ano passado para 93 mil no mesmo período deste ano, uma variação de 77,7%.

“Nossa expectativa é passar dos seis milhões de turistas estrangeiros até dezembro e a única coisa que faz a gente hoje ter algum cuidado é a situação da Argentina. Diante disso, adotamos uma política de compensação. Estamos olhando muito para a América do Sul. Temos três novos voos de Santiago do Chile para cá e quatro voos de Assunção, no Paraguai, para o Brasil. Isso é fruto de todo o trabalho que fazemos, é fruto da análise de dados de mercado que a Embratur vem fazendo e do diálogo que adotamos tanto com os entes privado quanto públicos. Os projetos que começamos a fazer em 2023 começam a ganhar corpo em 2024”, revelou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, em visita ao estande do M&E, no primeiro dia da WTM Latin America.

O mundo voltou a visitar o Brasil, mas a Argentina segue sendo nosso principal emissor, por isso, quando algo vai mal lá, isso traz alguma instabilidade e nos preocupa

Além do Chile, o Brasil vem registrando maior busca por parte de turistas de outros destinos. “O Chile foi quem liderou o crescimento, em segundo lugar vem a Itália, com mais de 40% de aumento, e aí depois você tem Reino Unido e a França. Ou seja, temos um crescimento muito grande da Europa e da América do Sul visitando do Brasil, além dos Unidos Estados, cuja emissão de visitantes para o Brasil cresceu 11% do ano passado para cá. O mundo voltou a visitar o Brasil, mas a Argentina segue sendo nosso principal emissor, por isso, quando algo vai mal lá, isso traz alguma instabilidade e nos preocupa”, explicou Freixo.

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