O retorno do horário de verão no Brasil, suspenso em 2019, está sendo estudado pelo governo federal, conforme declarou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Apesar de ainda não haver uma decisão definitiva, o ministro destacou que a medida pode trazer benefícios além da economia de energia, impulsionando setores importantes como o turismo, bares e restaurantes.
Segundo Silveira, a análise vai além do impacto energético, que motivou a implementação da medida no passado, e abrange também o seu efeito sobre a economia como um todo. Com dias mais longos, há um incentivo natural para que as pessoas aproveitem mais as atividades ao ar livre, o que favorece o aumento de consumo em setores de lazer e entretenimento. O prolongamento da luz natural contribui diretamente para o aumento de circulação de pessoas em áreas turísticas, especialmente em destinos litorâneos e centros urbanos com atrações culturais, o que pode fortalecer o turismo interno.
A indústria do turismo pode ser um dos principais beneficiários da volta do horário de verão. O setor de bares e restaurantes também se destaca como potencialmente favorecido, já que o aumento no fluxo de pessoas nas ruas durante o final do dia prolongado tende a impulsionar o consumo e movimentar a economia local.
A avaliação do governo federal será conduzida com cautela, levando em consideração os efeitos econômicos e sociais que o horário de verão pode gerar. Em momentos anteriores, o horário estendido foi visto como uma estratégia eficaz para otimizar o uso da energia elétrica, mas seu impacto sobre o turismo pode se mostrar uma razão determinante para sua reintrodução.
Caso a medida seja aprovada, espera-se que destinos turísticos em todo o Brasil, assim como pequenos e grandes negócios ligados ao lazer e alimentação, se beneficiem do estímulo econômico gerado pelas horas extras de sol.