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Brasil / Serviços

Economia volta à recessão técnica com recuo do PIB, diz CNC

Resultado é o pior já registrado desde o início da série histórica, em 2010

Recuo é resultado dos efeitos da inflação mais alta e dos juros em elevação

Com o recuo de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2021, na comparação com os três meses anteriores, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de 4,8% para 4,3% a previsão de crescimento econômico neste ano e projetou alta de 0,5% em 2022. Nos últimos quatro trimestres encerrados em setembro, o PIB brasileiro totalizou R$ 8,43 trilhões.

Segundo a CNC, diante da taxa também negativa observada no segundo trimestre (-0,3%), a economia brasileira voltou a configurar um quadro de recessão técnica. A estimativa já apontava estabilidade na passagem do segundo para o terceiro trimestre.

As projeções da entidade têm como referência o efeito carregamento causado pela reduzida base comparativa, as sucessivas revisões das expectativas quanto aos rumos da inflação e dos juros e as incertezas decorrentes da evolução das crises hídrica e sanitária. As variações recentes levaram a atividade econômica no País a um nível 0,1% abaixo do observado nos três últimos meses de 2019, período que antecede a pandemia de covid-19. Já em relação ao primeiro trimestre de 2020, houve uma alta de 2,2%.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, observa que o recuo no segmento pelo segundo no trimestre consecutivo é resultado dos efeitos da inflação mais alta e dos juros em elevação. “A baixa probabilidade de reversão desse cenário no curto prazo deverá impedir a aceleração da economia nos próximos três meses”, avalia.

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