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Otimismo do comerciante recua pela segunda vez com desaceleração das vendas, diz CNC

Shopping no centro de Brasília tem movimento intenso no último fim de semana antes do Natal

A percepção do empresário sobre a situação de sua própria empresa caiu 6%, mas apresenta alta de 12,6% na variação anual (Divulgação)

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) marcou 125,5 pontos em setembro, redução de 2,6% no mês, com ajuste sazonal. Em um ano, porém, a confiança aumentou 5,2%, principalmente como efeito da retomada da circulação dos consumidores. Embora o otimismo dos comerciantes tenha evoluído positivamente este ano, o índice ainda está 2,7 pontos abaixo do nível antes da pandemia.

Assim como em agosto, a avaliação das condições atuais da economia brasileira apresentou a maior redução no mês, de 7,1%, influenciada pela piora na percepção sobre o desempenho do comércio (diminuição de 8,1%). Esses resultados estão em linha com o volume de vendas no varejo em julho, que apresentou queda de 0,7%, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a terceira taxa negativa consecutiva.

Os dados fazem parte da pesquisa realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “Com redução em todos os segmentos, exceto combustíveis e lubrificantes, a inflação mais baixa e o Auxílio Brasil mais robusto não foram suficientes para evitar uma queda generalizada das vendas no varejo”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

A percepção do empresário sobre a situação de sua própria empresa caiu 6%, mas apresenta alta de 12,6% na variação anual. As expectativas dos comerciantes para os próximos meses tiveram ligeira redução, de 0,2%, em setembro. Por outro lado, melhorou a perspectiva para o desempenho da economia no curto prazo, com alta de 0,4%.

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